Responsável pela área educacional da Associação Nacional das Corretoras de Valores (Ancord) Luís Abdal disse ser necessário “separar o joio do trigo” nesse mercado altamente competitivo. “Existem influenciadores que são extremamente sérios, éticos que ajudam os seguidores com conhecimento e conteúdo”.
A eventual manipulação do mercado é uma constante preocupação da Ancord, segundo ele. Eis um dos motivos pelo qual a Ancord criou a campanha intitulada “Invista com segurança, não caia em ciladas”, procurando alertar os investidores e poupadores a não caírem no discurso de ganhar dinheiro de forma mágica, de enriquecer da noite para o dia.
“Fazemos ações para alertar as pessoas sobre os golpistas. Existem muito fraudadores oferecendo produtos com promessas de triplicar o patrimônio em curto prazo, sem nenhum tipo de metodologia. Ou que apresentam as próprias metodologias, cursos que vendem conceitos de investimentos, análises técnicas e fundamentalistas para começar a investir”, diz Abdal.
A quem recorrer
Em caso de cair em eventuais golpes, o investidor pode recorrer à CVM, à B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), via a Supervisão de Mercados (BSM); Banco Central e Ministério Público.
Confira a íntegra na revista CRC!News desta semana.
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