Estratégias variam de diversificação do mix de ativos dos fundos de ação e multimercado e mais critérios nos fundos imobiliários
Em tempos de incertezas fiscais e de alta da taxa de juros para conter a inflação, gestoras de fundos adotam estratégia para garantir rentabilidade e minimizar riscos para os investidores. O sócio fundador da Rio Gestão de Recursos, André Querne, afirma que a gestora vem diversificando o mix de ativos dos fundos, investindo mais em ações de empresas com potencial de valorização em longo prazo, como Gerdau e Petrobras, além do mercado externo.
O patrimônio da gestora de fundos dobrou de tamanho nos últimos 12 meses, passando de R$ 125 milhões para R$ 260 milhões. “A intenção é manter o crescimento ‘saudável’ com foco na gestão dos fundos e garantir rentabilidade aos investidores em médio e longos prazos”, disse.
Desse total, o Fundo Rio Absoluto (multimercado) responde por R$ 127,6 milhões. Já o Rio Ações, por R$ 80,7 milhões. Os fundos estão distribuídos em 16 plataformas, entre as quais Inter, Órama, BTG, Nuinvest, Genial, Guide, Warren, Modal, Ativa, Simpaul, Terra Investimentos, Icap, Toro Investimentos e Necton. A gestora aguarda a aprovação de outras gigantes do mercado.
Foco no médio e longo prazos
Querne lembra que os fundos de ações são estratégias de médio e longo prazos. Ou seja, as aplicações devem permanecer por um período de dois, três ou quatro anos, mais ou menos. “No custo prazo é muito difícil determinar o que vai acontecer no mês. Fundos de ações são estratégias de médio e longo prazos”, reforça.
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