ETFs de Moedas, BDRs de ETFs de Renda Fixa e Fundos de Investimento Multimercado de Renda Variável poderão ser listados a partir de hoje na bolsa brasileira
A partir de hoje, a B3, a bolsa do Brasil, passa a permitir a listagem de oito novos tipos de fundos que expandem, ainda mais, as possibilidades de diversificação para os investidores brasileiros, seja no mercado local ou internacional. Entre as novidades, estão os ETFs de Moedas, BDRs de ETFs de Renda Fixa e Fundos de Investimento Multimercado de Renda Variável (FIM RV).
A lista completa inclui também BDR de ETF de Moedas, ETF de Renda Fixa Internacional, Fundo de Investimento Renda Fixa (FI RF), Fundo de Investimento Multimercado Renda Fixa (FIM RF) e Fundo de Investimento Multimercado de Infraestrutura (FIM INFRA).
“O mercado de ETFs (Exchange Traded Funds, ou Fundos de Índice) apresentou um crescimento exponencial ao longo de 2021, chegando ao final do ano com 66 tickers distribuídos entre Renda Variável, Renda Fixa, Criptomoedas e Commodities”, explica Luís Kondic, diretor executivo de Produtos Listados e Dados da B3.
A partir de agora, o mercado contará também com os ETFs de Moedas, fundos que buscam refletir a rentabilidade de índices de moedas cujas carteiras teóricas são compostas majoritariamente por ativos ou derivativos de câmbio; e ETFs de Renda Fixa Internacionais, fundos que acompanham índices de Renda Fixa no mercado internacional.
Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de cotas de ETF também terão o seu portfólio ampliado. O produto, que já contava com a categoria de Renda Variável, agora terá as novas classes de Moedas e Renda Fixa. Essa inclusão garante ao investidor local acesso fácil aos ETFs internacionais com exposição a índices de Moedas e de Renda Fixa, diversificando ainda mais as possibilidades de investimento e estratégias.
No portfólio de Fundos de Investimento Listados, a B3 passa a permitir lançamentos de quatro novas classes: Renda Fixa, Multimercado de Renda Fixa, Multimercado de Renda Variável e Multimercado de Infraestrutura. Estes fundos, que contam com uma gestão ativa de gestores qualificados para gerar a melhor relação de risco-retorno, agora poderão ser compostos por ativos de renda fixa ou por uma carteira diversificada na classe dos fundos multimercado, sem investimento mínimo em um único fator de risco.
“Com isso, abre-se a oportunidade de expansão do mercado de fundos no Brasil. Essas novas opções podem ampliar de forma expressiva o leque de produtos disponível para o investidor, possibilitando um maior número de estratégias dentro do portfólio de cada cliente”, afirma Kondic.
Fonte: B3