Empresas de diversos setores da indústria já estão se adiantando e testando as funcionalidades no metaverso, desde multinacionais a empresas menores. Apesar de não se saber exatamente como essa nova tecnologia vai integrar no dia a dia das pessoas, uma funcionalidade é certa: a interação social em ambiente digital, seja para reuniões de trabalho ou salas de aula.
Aplicativos de chamada de vídeo já estão experimentando esse encontro virtual por meio do metaverso, o que era antes 2D passa a ser 3D com interações mais sofisticadas e projeções em realidade virtual.
Pensando em buscar inovações para o setor, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem investido no metaverso e lançará, em parceria com o SEBRAE de Minas Gerais, sua sala educacional com a ajuda da nova tecnologia. A ação está vinculada ao Global Money Week, evento anual organizado pela CVM que tem como objetivo levar educação financeira principalmente ao público jovem.
“O Globo Money Week irá inaugurar esse debate de como o metaverso pode se relacionar tanto com educação quanto com as finanças que é o tema da discussão”, revelou José Alexandre Vasco, superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, em entrevista exclusiva à CRC!News. “Eu realmente estou convencido, e claro que nesse momento é um produto de nicho, mas que essa é uma grande tendência”, completou.
Estar presente na tecnologia do momento é importante para a CVM que quer deixar claro seu posicionamento quanto às novidades, o que reflete o DNA de inovação que a acompanha. O órgão regulador inclusive possui uma conta no TikTok em que tem se apresentado com esse ideal de disseminar e democratizar informações sobre o mercado financeiro. Lá, arrecadam mais visualizações com seus vídeos do que na plataforma de vídeos vizinha, o Youtube. Isso porque realizaram um piloto e descobriram como lidar com o público de lá que é majoritariamente adolescente e essa é a intenção ao mergulhar na tendência do metaverso.
“Essa nossa migração para o metaverso é para uma coisa que ninguém está lá, nenhum órgão regulador. Então, nós iremos com a sandália da humildade para aprender e o que nos motiva é isso. Temos que estar lá. Temos que acompanhar isso. Se não for para frente, sairemos”, avaliou o superintendente.
Leia a matéria completa que foi destaque na edição 27 da revista CRC!News.