Em todos esses anos de mercado, pude perceber que quando um profissional decide mudar de carreira, geralmente envolve algum tipo de frustração. Seja ele com a função que desempenha, posição hierárquica que ocupa ou fatores financeiros.
É comum ver profissionais se questionando sobre sua realização profissional depois de algum tempo, especialmente quando o rumo da sua carreira [resultado] está distante daquilo que foi projetado no início.
Não é diferente com o Assessor de Investimentos, que em vias de regra, passou por uma transição de carreira, outrora impulsionada por esses motivos.
Este profissional, muitas vezes, movido pelos motivos errados, passa por uma nova quebra de expectativa. A depender de como isso é tratado, cai numa espiral negativa que só o faz se afastar do resultado que veio buscar.
Isso porque, desafios existem durante o caminho, os mesmos motivos que o fizera mudar de carreira, possivelmente, baterão à porta novamente, e nesta hora, a falta de clareza dos motivos certos, colocarão à prova, a sua realização profissional.
Já viu isso acontecer?
Se você é Assessor ou foi um dia, certamente sim.
Bastam poucos dias para perceber que aquilo que você veio buscar como por exemplo, paixão, propósito e liberdade, não era tão simples como imaginava e para muitos, custa caro.
Sistema, treinamentos, produtos, linguagem diferente da que se está acostumado. Tudo isso vira um turbilhão de coisas para processar.
Quando finalmente você está funcional, começa a perceber que não tinha um pipe tão quente, que aquele cliente que tinha certeza de que viria, não veio na velocidade que você gostaria ou simplesmente só te desejou boa sorte.
Você começa a experimentar a “tal liberdade” que veio buscar. Mas não sabe bem o que fazer com ela, porque a verdade é que ela, muitas vezes, faz você procrastinar.
Nesta hora, paixão e propósito já estão igualmente abaladas pelo fato de você não conseguir imprimir um ritmo ideal para sua atividade comercial tracionar e te dar o resultado que tanto precisa.
Não obstante, há também aqueles que conseguem performar no início. Se planejam, tomam os devidos cuidados durante a transição. No entanto, por acreditarem que já dominam bem o que fazem, deixam de fazer o que precisa ser feito.
Leia na íntegra a coluna Assessor de Sucesso por Roberta Santoro na edição 45 da revista CRC!News.