Por Henrique Pocai, diretor comercial do MB.
Já teve aquela sensação de ter perdido a melhor festa da sua vida? Ou pelo menos do ano? Os convites para aquela que pode ser a maior festa de 2024 já estão liberados. Uma conjunção de eventos, que vão do ambiente regulatório e desembocam em aspectos macroeconômicos, está abrindo uma porta de oportunidades para a economia digital. Os agentes autônomos não podem deixar seus clientes sem essa opção de investimento.
Em 2023, o BTC valorizou cerca de 160% e com a aprovação pela SEC, a CVM dos Estados Unidos, do primeiro ETF (Exchange traded fund – fundo negociado em bolsa) o cenário ficou ainda melhor.
Vale lembrar como o ETF de ouro valorizou após a sua aprovação: entre 2004, ano de aprovação do ETF da commodity, e 2011, o ouro disparou quase 350%. Segundo análise de Asy Crypto, o preço do ativo saltou de US$ 450 para mais de US$ 1.820. Tal fenômeno pode ocorrer de forma análoga à aprovação do ETF de Bitcoin.
Além da maior demanda, também haverá uma grande contribuição ao preço do lado da oferta. A cada quatro anos, acontece o halving, que corta pela metade a oferta de BTC. Este ano será em abril. Nos halvings anteriores, o BTC teve forte alta.
A essa combinação de maior demanda e menor oferta se junta à regulação aqui no Brasil. O Banco Central colocou em consulta pública o Marco Legal Cripto. No segundo semestre, devemos ter o arcabouço cripto completo, o que deve incentivar a entrada de investidores institucionais brasileiros, sem contar que também é um estímulo para as pessoas físicas. Vale lembrar que hoje mais brasileiros investem em cripto do que em ações. De acordo com o estudo Revolução do sistema financeiro e tendências da criptoeconomia, realizado pelo MB, em parceria com a Mosaiclab, 10 milhões de brasileiros já investem em criptomoedas. Este número supera os 9,3 milhões de investidores da bolsa de valores.
O bolo dessa festa tem duas cerejas. Uma delas é o ambiente macroeconômico, com a perspectiva de queda global nos juros, o que é sempre um estímulo para ativos de risco, como criptos. A outra é que hoje escritórios de investimentos podem plugar seus clientes ao ecossistema cripto por meio de plataformas que oferecem esses serviços com uma carteira de investimentos completa. É uma alternativa rápida, barata, segura e que traz um serviço diferenciado no seu escritório de investimentos.
Essa é uma janela que é difícil saber por quanto tempo ficará aberta.
Sobre o Mercado Bitcoin.
Com 3,8 milhões de clientes, há 10 anos o MB conecta pessoas e empresas à blockchain e à economia tokenizada, operando com os mais altos padrões de transparência e integridade financeira. Primeiro unicórnio cripto do Brasil e auditado desde 2018, sendo que desde 2022 pela EY – uma das maiores empresas de auditoria do mundo – o MB é associado da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) e adepto ao Código de Conduta e Autorregulação na Prevenção à Lavagem de Dinheiro desenvolvido pela associação e que garante que as empresas signatárias cumpram as melhores práticas de compliance.