Loni Batist, diretora educacional da plataforma Guide Investimentos
Você que já acompanha essa coluna já me viu falando sobre ter um novo olhar para os investimentos, inclusive esse é o nome de uma das minhas séries lá no Guia Financeiro.
Essa nova forma de olhar para os investimentos está baseada no Planejamento Financeiro Orientado por Objetivos, que é o processo de definição, quantificação das metas e do plano de investimento para alcançá-las.
Conversando essa semana com Diogo Brandão, Economista e Analista Educacional aqui da Guide University, falávamos sobre o ano da renda fixa e sobre os Títulos Públicos e como podemos encaixa-los em um plano por objetivos.
Quando olhamos para objetivos de curto prazo, a regra é clara que precisamos de disponibilidade de dinheiro e não a busca por maiores rentabilidades. Nesse caso, o Tesouro Selic é o título público mais recomendado, porque não sofre tanto da marcação a mercado e a sua rentabilidade é diária até o vencimento.
Já para objetivos de médio prazo, podemos sim considerar os títulos públicos indexados à Selic, mas também entra no nosso radar os títulos indexados ao IPCA.
Principalmente os títulos pós fixados com uma remuneração adicional, conhecidos como IPCA +. Estes títulos garante a correção da inflação no período mais uma taxa pré-determinada.
Segundo Diogo, nesta segunda classe de título público devemos nos ater ao prazo de vencimento, já que ao resgatar o investimento antecipadamente acontecerá a famosa marcação a mercado, que nem sempre derrubará o preço do título, mas é algo que pode acontecer, sobretudo em momentos de maior volatilidade nos mercados.
Por último, mas não menos importante, precisamos falar dos objetivos de longo prazo, um deles pode ser a famosa aposentadoria, já que sabemos que apenas pelo INSS “isso nunca será suficiente”, finaliza Loni Batist.
Confira a matéria completa no link da revista desta semana.