Com o avanço da internet e das redes sociais, o tema educação financeira vem sendo muito difundido. Se por um lado isso é bom, por outro temos alguns pontos de atenção.
Em 2009 quando já usávamos educação financeira para atrair novos investidores, a didática era mais ou menos essa: desenhávamos no whiteboard um bonequinho comum, na segunda coluna, ao lado do boneco, escrevíamos “instituições financeiras” e abaixo listávamos quem eram. E, por fim, na terceira coluna desenhávamos uma fábrica, para ilustrar os “fabricantes dos produtos financeiros”. Horrível eu sei, mas didático.
Dessa forma explicávamos para o brasileiro que ele podia investir através de uma corretora e não apenas com bancos. Afinal nossa cultura sempre foi essa. Quando se pensava em investimento, se pensava em banco e na figura do gerente.
Hoje o cenário já é bem diferente e como dito no início, a internet contribuiu para escalar e popularizar o tema, mas ainda há alguns cuidados quanto a isso e muito a ser feito também.
Antes de lançar O Guia Financeiro, nossa Netflix dos investimentos, fizemos uma pesquisa de mercado e nos deparamos com uma dor comum nos grupos que convidamos para um benchmarking: “com tanta informação disponível, quem eu devo seguir? Quem eu devo ouvir e que de fato está me falando algo que irá me ensinar?”
Essa dor nos trouxe alguns insights importantes: muita gente, em especial o perfil iniciante, não tem senso crítico formado, ainda não aprendeu isso. E o segundo aprendizado que tiramos é que abundância de informação não é educação.
Leia na íntegra a coluna O Guia Financeiro por Loni Batist na edição 28 da revista CRC!News.