Por Loni Batis
Eu nasci em 1983 no Rio de Janeiro. Na época, meus pais iniciaram uma reserva para quando eu chegasse na maior idade que, pela cultura, o produto escolhido para este objetivo foi a caderneta de poupança.
Comparativamente se eu tivesse nascido nos Estados Unidos, meus pais teriam tomado um caminho diferente, quem sabe, tivessem comprado ações da Apple, que teve seu IPO em 1980.
O óbvio resultado disso, é que se eu tivesse nascido nos Estados Unidos, meu patrimônio financeiro seria expressivamente maior e neste ponto, eu reflito sobre como somos impactados pela nossa maneira de investir.
O cenário econômico molda a cultura de investimentos de uma população. A taxa de juros a níveis altíssimos no Brasil, historicamente, aculturou o brasileiro à poupança e à renda fixa. Os anos de hiperinflação também nos deixaram como consequência a busca por investimentos de curto prazo e a falta de planejamento para o futuro.
Confira a íntegra na revista CRC! News desta semana.