Ser sócio de alguém, significa que você se aliou a uma outra pessoa (física ou jurídica) com um objetivo comum. Em outras palavras, o termo implica em parceria, o que significa que os aliados caminharão juntos e, enfrentarão os desafios e riscos que se apresentarão nesta caminhada. Se associar a uma empresa implica em ser dono de parte dela, ainda que seja da menor parte.
Já ser empregado, o art. 3º da CLT define o empregado como: “toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.
Mediante as definições acima, quais desses é você?
Permita-me explicar sob quais circunstâncias, normalmente, uma pessoa pode se tornar sócia de um escritório de investimentos:
Em sua entrada – a depender da negociação feita pelo potencial, resultado e competências que você será capaz de adicionar àquela operação;
Pela sua performance – a depender do quanto você gera de resultado mediante sua atividade comercial e desempenho em uma determinada janela de tempo (meritocracia e reconhecimento);
Compra de cotas – segundo os critérios estabelecidos pela operação, que pode envolver variáveis como custódia, tempo, targets mínimos e etc.
Todas essas circunstâncias, até então, exigem que você tenha a certificação da ANCORD e mais do que isso, que você tenha ATITUDE de dono.
O fato é que ser sócio de alguém, é visto por muitos, como um crescimento pessoal e profissional, e talvez seja por esse motivo que muitos Assessores de Investimentos gostam de se apresentar como sócios, apesar de não terem a mentalidade e comportamento para tal dentro da operação a qual pertencem.
Muitos profissionais sonham em se tornar Assessores de Investimentos sem ao menos entender a diferença básica do que é ser sócio e empregado. Ao entrarem para uma operação, assinam seus contratos, com 0,002% de participação, passam a ser autodenominados sócios, mas não entendem, não querem ou não exercem às responsabilidades que um sócio deve ter.
Basta você refletir sobre uma das primeiras exigências que esse profissional tem ao sentar-se para conversar com seu futuro sócio: “Quanto eu vou ganhar de salário?”
Leia na íntegra a coluna Assessor de Sucesso por Roberta Santoro na edição 38 da revista CRC!News.