A Ativa Investimentos, que soma 39 anos de experiência no mercado financeiro, abriu uma mesa de crédito privado e convidou dois nomes de peso da XP Inc. para estruturar e coordenar essa área: Guilherme Gatto e Raphael Lodi. Ambos já estão há quatro meses na corretora e estão empolgados com o novo desafio.
Um dos objetivos da empresa com a entrada dos dois sócios é captar um mercado de emissões que normalmente é desprezado pelos maiores players, mais concentrados em operações na casa do bilhão. A corretora almeja atrair clientes com média de R$500 milhões em emissão.
Guilherme, agora executivo da Mesa de Crédito da Ativa Investimentos, contou em entrevista à CRC!News que o foco do trabalho será assessorar os clientes, tanto investidores institucionais, como Multi Family Offices, fundos de pensão, gestoras e Privates, quanto emissores nas operações com títulos corporativos e bancários no mercado local.
Gatto é formado em Direito pela Universidade Católica do Salvador e tem experiência em vendas de ativos de rendimento fixo, tais como debêntures, CRAs, CRIs e FIDCs, e híbridos (FII, FI-Infra e FIP-IE) a gestores de ativos, fundos de pensões, companhias de seguros, bancos e outros investidores institucionais.
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Após quase três anos de XP e, ao todo, seis em grandes players do mercado, o executivo contou que esse é um momento diferente para a sua carreira. “Criar uma área do zero é muito gratificante. É um desafio grande porque eu estava acostumado com outra dinâmica e vim para a Ativa com o objetivo de aumentar o pipeline, as ofertas”, conta.
Já Raphael é formado em Administração pelo Insper e passou cinco anos na XP. Agora, aceitou o desafio de estar junto de Guilherme como executivo de Mesa de Crédito na gestora.
Para os próximos passos, Gatto projeta um momento muito próspero para crédito. “Vemos novas assets surgindo, fundos de crédito recebendo dinheiro, novas dívidas. Isso tudo contribui para um ambiente favorável para crédito”, revela.
Recentemente, a Ativa lançou também uma plataforma para a negociação de debêntures incentivadas, e a expectativa é que até meados de 2023 passe a incluir a oferta de CRI, CRA e ativos bancários, segundo eles.
Texto publicado na edição 54 da revista CRC!News, acesse e leia a edição completa.
