O Bradesco (BBDC4) divulgou nesta quarta-feira (24) uma parceria com o banco BV para criar uma gestora de investimentos independente. O banco espanhol sinalizou que irá adquirir 51% do capital da BV DTVM, que concentra a atividade de private banking do banco BV. O valor do acordo não foi divulgado.
A BV DTVM foi eleita como 9ª maior gestora de fundos imobiliários no ranking de junho/2022 da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais).
“Em private banking, oferece soluções financeiras e patrimoniais customizadas para clientes de alta renda, e ocupa o 9º lugar entre as maiores do país”, escreveu o Bradesco em comunicado.
“A sociedade já detém R$ 41 bilhões de ativos sob gestão e R$ 22 bilhões sob custódia no private banking”, completou o Bradesco. A instituição monetária ainda relatou que a sociedade terá autonomia na gestão dos recursos.
O documento também afirma que “a Organização Bradesco já possui ampla e sólida plataforma local de asset management, com mais de R$ 544 bilhões sob gestão, e de private banking, com mais de R$ 380 bilhões sob gestão, sendo o 3º e 2º maior gestor em cada segmento, respectivamente”.
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Bradesco (BBDC4) registrou alta 11,4% no lucro do 2T22
No início de agosto, o Bradesco (BBDC4) divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2022. O banco teve lucro líquido recorrente de R$ 7,04 bilhões entre abril e junho, um avanço de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O número ficou acima do esperado. A projeção Refinitiv era de lucro de R$ 6,78 bilhões.
O lucro líquido contábil somou R$ 7,07 bilhões, alta de 18,4% ante mesmo período do ano passado.
As receitas de prestação de serviços ficaram em R$ 9 bilhões no trimestre, alta de 6,7% na comparação anual e de 4,2% na comparação trimestral.
De acordo com o Bradesco, o resultado refletiu o desempenho das receitas de prestação de serviços, das operações de seguros, além do controle das despesas operacionais.
A carteira de crédito expandida atingiu R$ 855 bilhões, uma alta de +18% ante mesmo período do ano anterior. As operações de pessoas físicas se destacaram, principalmente produtos de cartão de crédito e crédito pessoal/consignado.
“Em linha com essa evolução e em um movimento já esperado – dado o mix da carteira, que conta com operações mais rentáveis, e a alta nos juros/inflação – as despesas com PDD e índices de inadimplência também apresentaram crescimento”, relatou o Bradesco.
Por BP Money