No programa “Foi Assim” desta quinta-feira (30), o jornalista Pedro Figueiredo teve como convidado Tiago Alvim, sócio-fundador da Voga, para um bate-papo sobre o início do escritório e pioneirismo do hub de negócios na região Centro-Oeste.
Logo de início, Tiago contou sobre a sua trajetória no mercado financeiro. Ele chegou a trabalhar em um family office em Brasília, sua cidade natal. Depois, foi para a área de Wealth no Itaú e atuou na Asset do HSBC, comprada posteriormente pelo Bradesco. Neste período, precisou ir a São Paulo para trabalhar.
Em 2017, Alvim teve uma oportunidade na XP e agarrou. Lá, fez amizades e criou a ponte com seus dois sócios na Voga, que estavam querendo abrir um escritório de investimentos em Brasília. Já cansado da correria de São Paulo, não pensou duas vezes em voltar para a cidade de sua família, amigos e namorada. “Estava confortável no banco. A oportunidade de morar em SP me abriu muitas portas, mas eu já estava em uma idade de querer voltar para minhas origens”, conta.
Quando chegou na sociedade, o nome do escritório já estava selecionado. Era só chancelar para dar segmento. Para Tiago, a opção era óbvia, por se tratar de “um nome forte, curto e que significa estar em evidência”.
Nos primeiros anos de escritório, a trajetória foi cheia de desafios. Os brasilienses estimaram algumas metas modestas de captação e fecharam o ano com R$100 milhões, três vezes mais do que o programado. Viram, então, que dava para continuar com o projeto e estruturar planos mais ambiciosos.
Com apenas dois anos de empresa, ganharam visibilidade da XP e receberam o prêmio S20 – grupo de 20 escritórios com menos de 2 anos são reconhecidos pela corretora. “Esse foi o momento de virada de chave para nós. Percebemos que realmente estávamos sendo vistos”, lembra. A partir daí, saíram da antiga sede, que já estava pequena, para uma com cinco andares, o que permitiu diversificar a oferta de serviços e produtos.
“Em 2020 sentimos que era hora de ter uma Asset própria. Com isso, surgiu a BlueMetrix. Depois, veio a necessidade ampliar o número de produtos e soluções para os clientes e outras empresas foram surgindo”, diz o sócio-fundador.
Hoje existem outras seis empresas para complementarem os serviços da Voga: BlueMetrix Asset, B Consultoria Empresarial, BlueBridge Advisors, Bridge Hub, Voga Securities e MEV Mentoria Financeira. O convidado ressalta que todas são independentes, com espaços físicos e sócios distintos. “Temos todas essas empresas disponíveis para o cliente ser atendido em qualquer uma, independente da necessidade.”
Para a Voga, essa referência de um hub de negócios é essencial. Pioneira na premissa de trazer para Brasília soluções que normalmente só existem em polos financeiros como São Paulo, Alvim acredita que esse acaba sendo o diferencial da empresa. “A região é muito carente, e mostrar que sua empresa tem todas as soluções dá uma mensagem muito clara para o mercado de que temos capacidade de atender qualquer cliente.”
Tendo agora várias soluções associadas à Voga Invest, o nome foi simplificado apenas para VOGA, remetendo a um grupo que, hoje, já está consolidado. “Antes a gente precisava do ‘Invest’ para mostrar para as pessoas do que se tratava a empresa. Mas agora já temos autoridade no assunto”, explica. O rebranding da marca incluiu também a logo, que ficou mais simples e fácil de ser reconhecida.
Sobre planos futuros, Tiago diz que o crescimento da empresa tem sido orgânico, rápido e sustentável. “Queremos crescer ainda mais, mas indo nesse caminho de uma gestão responsável, correta e ordenada.”
O programa “Foi Assim” vai ao ar toda quinta-feira, às 12h, no Instagram da Revista CRC!News, falando sobre a estruturação dos escritórios e o mundo da assessoria. A apresentação é do jornalista Pedro Figueiredo.
Leia mais destaques do setor na revista CRC!News. Texto publicado na edição 41.