Para capacitar a base de agentes autônomos de investimentos, a Guide Investimentos assinou contrato com alguns escritórios e está oferecendo, com base no conceito de phantom share (ação fantasma, em tradução livre), um novo modelo de incentivo financeiro, ligado a um eventual IPO da corretora.
Pelo contrato, os AAIs terão direito a um determinado valor quando a Guide abrir capital na Bolsa – o que está previsto para acontecer entre 2023 e 2024. A quantia estará vinculada a um determinado número de ações da corretora, e pode crescer se o escritório atingir alguns objetivos.
“O modelo incentiva que os escritórios cresçam ao lado da Guide e sejam remunerados caso a companhia atinja seus objetivos”, afirma Alexandre Cassiani, Head de B2B da corretora. “Os AAIs só têm a ganhar, já que não precisam comprar ações durante o processo”, completa.
No modelo de phantom share, os escritórios não se tornam sócios da Guide, mas recebem um incentivo financeiro em caso de IPO da companhia. Até o momento, os AAIs FLAP Capital, R2 Investimentos, Phi Investimentos e Panorama Investimentos, que já estavam vinculados à corretora, assinaram contrato.
A ideia da Guide Investimentos é que mais quatro escritórios entre os selecionados, considerando alguns aspectos estratégicos, assinem e o valor sob custódia fique em torno de R$ 2 bilhões.
Cassiani esclarece que o modelo desenvolvido leva em consideração diferentes critérios para a seleção dos agentes, o que permite que operações de diferentes tamanhos e perfis sejam contempladas. Ele também reforça que essa é a primeira rodada de assinaturas.
“Estamos avaliando fazer um novo convite conforme as demais operações vinculadas à Guide se desenvolvam”, diz o executivo. “Também podemos atrair novos escritórios com esse incentivo”, acrescenta.