As experiências nos bancos Credit Suisse e Safra fizeram com que Rafael Christiansen planejasse abrir a própria empresa para trabalhar apenas para os clientes. Mas a explosão da pandemia da COVID-19 durante as obras do escritório fez com que o sócio fundador da B.side fosse tomado por incertezas.
Tendo sempre trabalhado em bancos tradicionais e remunerado como CLT, Christiansen decidiu recusar o convite para retornar ao Credit Suisse Hedging-Griffo para empreender, pela primeira vez. “Achei que a única forma de continuar no mercado financeiro seria eu criando a minha própria empresa com os valores que acredito, que são os da B.Side, com o próprio nome diz, sendo o ‘lado B’. Então, não foi pensando em ganhar mais dinheiro ou necessariamente o desejo de só empreender. Foi praticamente a única alternativa para continuar no mercado financeiro, abrindo a própria empresa com os meus valores”, explica o sócio-fundador da B.side.
Sem imaginar que uma pandemia iria parar o planeta, Rafael iniciou o planejamento para abrir o escritório. Alugou uma sala em um coworking, criou o CNPJ da empresa e tirou a licença de AAI. Rafael destaca que o desafio inicialmente foi grande. “Eu nunca tinha empreendido, lidado com contador e advogados para uma pessoa jurídica, por exemplo. Mas sempre quisemos fazer as coisas muito bem estruturadas desde o início, contando com a ajuda de um dos maiores escritórios de advocacia de São Paulo, preocupados com complicance desde o início e também fizemos questão de contratar uma arquiteta especializada em assets”.
Um ano depois de colocar a ideia em operação, o escritório parceiro do BTG Pactual bateu a marca de R$ 1 bilhão sob assessoria.