A EQI Investimentos, uma dos maiores assessorias de agentes autônomos do país, com 11 escritórios e R$ 18 bilhões sob custódia, e a insurtech Azos firmaram uma parceria para distribuição de seguro de vida. “Esse tipo de cobertura é importante para o planejamento financeiro e queremos oferecer soluções cada vez mais completas aos clientes”, afirma o sócio da EQI, Luiz Ricardo Casagrande Maciel.
“Estamos no rumo de chegar a 80 mil clientes e acreditamos que, com essa nova tecnologia da Azos, devemos triplicar a quantidade de seguros de vida que comercializamos, além de alcançar um número muito maior de segurados na EQI e chegar a 70% da nossa base”, diz.
Apesar de atender um público de alta renda, as apólices estarão disponíveis a partir de R$ 5 mensais. “A estimativa é que sejam vendidas pelo menos mil apólices da Azos por mês, principalmente a clientes com até R$ 300 mil em investimentos”, aponta.
“A ideia da parceria é trazer a tecnologia para ganhar escala, mas com um produto de alta qualidade”, afirma o cofundador da Azos, Bernardo Ribeiro. “A primeira pergunta que fizemos foi como poderíamos trazer mais tecnologia e inteligência para seguros à EQI”, explica. “Temos muita experiência com análise de dados e, com isso, conseguimos que a EQI ative sua base.”
A estratégia, conforme Ribeiro, é alcançar um grau elevado de customização. A plataforma da Azos permite análise de dados de saúde e hábitos dos potenciais segurados. Após o preenchimento do questionário, a apólice é aprovada em um tempo que vai de 30 segundos a um dia útil, apontando os principais indicadores de risco e o benefício a ser pago no caso de um sinistro.
“Dentro da base da EQI, vamos possibilitar fazer contratações individualizadas e customizadas para os clientes, com uso de uma inteligência artificial. Queremos oferecer a cobertura para quem entende que faz muito sentido [para o planejamento financeiro], sem focar numa massificação que perde o sentido de customização”, afirma.
Segundo o sócio da Azos, “por meio dos algoritmos também conseguimos, já no ato da contratação, precificar doenças pré-existentes ou profissões de risco de forma transparente e, assim, é possível aceitar casos que outras seguradoras negam”.
Texto originalmente publicado no Valor