Para ser um agente autônomo de investimentos no Brasil, hoje, são necessários alguns elementos para adentrar na carreira. Os principais deles são o espírito empreendedor, conhecimento do mercado de capitais, ter contrato com uma corretora de valores e, o mais importante, possuir registro na CVM – que só é possível após a aprovação na prova da Ancord.
Esse último item é o que firma a atuação do assessor no território nacional e apenas ele. Caso o cliente desse assessor queira investir em outros países, como nos EUA, é vedado pois ele não pode operar em outras bolsas. Nesse caso, é necessário recomendar que ele procure um financial advisor – profissão equivalente ao AAI – ou uma corretora americana que atue no Brasil facilitando a abertura de conta.
Mas por que o assessor de investimentos não pode atuar no exterior?
Além das burocracias internacionais e nacionais, a profissão em si no Brasil é muito recente, o que coloca o profissional em um patamar diferente dos americanos que possuem essa cultura há anos e acompanham gerações – existem escritórios com a 8ª geração de uma família que investem com eles -.
Junto a isso, a complexidade do mercado internacional e seus desdobramentos é completamente diferente do mercado financeiro de um país emergente como o Brasil. Existem ciclos e organizações que precisam ser muito bem estudados e avaliados.
“Uma das grandes críticas do setor de investimentos é que hoje eles oferecem uma excelência no atendimento do cliente aqui no Brasil e quando o cliente dele quer uma assessoria internacional eles têm que passar esse cliente pra área internacional do banco que não vai prestar o mesmo serviço” revelou Diego Ramiro, presidente da Associação Brasileira de Agentes Autônomos de Investimentos (ABAAI), em entrevista à CRC!News.
Confira a matéria completa na revista desta semana.