A Teddy Open Finance, plataforma digital para business bankers (bancários autônomos), correspondentes bancários e assessores de investimentos, tem crescido nos últimos anos. A fintech cresceu 5 vezes em 2022, mudou para uma sede maior em janeiro deste ano, acaba de contratar um novo CTO e negocia com investidores a primeira captação de recursos, com intenção de levantar pelo menos US$ 2 milhões.
De acordo com o CEO da empresa, Wagner Ferreira, os 500 business bankers conectados à Teddy 360° originaram quase R$ 5 bilhões em propostas, de janeiro a setembro do ano passado.
Lançamentos
O sucesso e o crescimento do negócio são atribuídos aos avanços tecnológicos e à melhoria significativa da experiência do cliente e aos lançamentos realizados em 2022, como a Teddy Business Escritórios, plataforma voltada para escritórios de investimentos e de crédito e a Teddy Play, contendo diversos conteúdos, como treinamentos sobre produtos e serviços da plataforma, simulador de comissões, artes para publicação nas redes sociais e outros materiais.
Além disso, a fintech investiu para otimizar a Teddy 360°, que agora possui um aplicativo com as mesmas funcionalidades disponíveis para a versão em desktop. O objetivo era garantir que não só funcionasse perfeitamente quando chegasse nas mãos dos business bankers, mas também que todas as funcionalidades disponíveis na versão original funcionassem bem no mobile.
O foco para este ano é investir em infraestrutura e tecnologia para trazer o que há de mais atual para dentro da plataforma para proporcionar ao business banker soluções otimizadas para que o profissional tenha oportunidade de escalar sua carreira como bancário autônomo. Para liderar a área, a fintech acaba de contratar Leandro Negreiros, que estava no UOL há quase três anos. Mestre em engenharia da computação, ele também passou por Toyota e Triad Systems. Com a chegada do executivo, o então CTO Felipe Alves passa a chefiar a área de inovação da empresa.
Outro plano para o ano é a “entrada” no mercado de capitais. Na prática, a Teddy vai permitir que fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) também passem a acessar a plataforma e possam “comprar o risco” de Cédulas de Crédito Bancários (CCBs) — títulos de crédito emitidos em favor de uma instituição financeira regulada pelo Banco Central e que servem para a contratação de empréstimos e financiamentos.
Segundo ele, a ideia é fechar parceria com algum player de banking as a service (BaaS) que fique responsável pela emissão das CCBs. A Teddy foi construída com um investimento inicial de R$ 2,5 milhões e até hoje roda com recursos próprios.
Leia também
GorilaFLOW lança nova ferramenta para acelerar análises sobre o mercado financeiro
Bofa: BTG Pactual ultrapassa XP no número de usuários ativos
Apollo Investimentos planeja expansão dentro e fora do país