Ideal é uma das líderes em volumes negociados na bolsa brasileira e reconhecida por plataforma tecnológica inovadora e flexível
O Itaú Unibanco anunciou a aquisição de participação na Ideal, corretora 100% digital e cloud-based criada em 2019 e atualmente uma das líderes em volume negociado – tanto para mercado à vista quanto de futuros – na B3, a bolsa de valores brasileira.
A compra será realizada em duas etapas. Na primeira, o Itaú Unibanco adquire 50,1% do capital social da Ideal, por meio de um aporte primário e da aquisição secundária de ações que totalizam o valor de R$ 651,3 milhões, passando a deter o controle da companhia. Na segunda etapa, após 5 anos, o banco poderá exercer o direito de compra dos 49,9% restantes do capital social da companhia. A conclusão da operação está sujeita às aprovações dos órgãos reguladores competentes (CADE e Banco Central).
Nilson Monteiro, CEO da Ideal, permanecerá na liderança das suas operações, juntamente com os demais sócios-fundadores da companhia. A gestão e a condução dos negócios da Ideal continuarão autônomas em relação ao Itaú Unibanco, que passará a ser mais uma das instituições atendidas pela corretora.
Entre os principais racionais da operação para o Itaú Unibanco estão a possibilidade de contar com o talento e expertise dos profissionais da Ideal, reconhecidos pela alta capacidade de inovar nesse setor e, também, pela tecnologia moderna da plataforma de negociação da companhia. Por meio dessa plataforma, o banco avançará em sua estratégia de distribuição de produtos de investimentos para clientes pessoas físicas por meio de canais de distribuição alternativos, em parceria com a Ideal.
Este negócio poderá, ainda, contribuir para o aperfeiçoamento e a modernização da infraestrutura utilizada pelo Itaú e, futuramente, acelerar a entrada do banco no mercado de agentes autônomos, em complemento ao modelo utilizado hoje.
“Esse investimento materializa o nosso mantra de centralidade no cliente, pois é ele quem mais ganhará com a transação, uma vez que a Ideal nos ajudará a ampliar e a uniformizar a oferta para diferentes canais”, afirma Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco. “Na prática, clientes de diversos segmentos do banco, como iti, íon ou mesmo a Itaú Corretora, poderão ter acesso aos mesmos produtos nas plataformas que preferirem”, completa.
Segundo Carlos Constantini, diretor que lidera a área de Wealth Management & Services (WMS) do Itaú Unibanco, o investimento também beneficiará a oferta de produtos e serviços atuais. “A Ideal conta com um time reconhecido pelo mercado e uma estratégia bem definida para o seu segmento de atuação. Essa estrutura será mantida e continuará atuando com autonomia, para que possamos aproveitar toda a capacidade da corretora e os benefícios de trabalhar com uma das líderes de mercado. A companhia terá um papel importante na consolidação do ecossistema de investimentos do Itaú Unibanco e na manutenção da nossa liderança de mercado. Por meio da plataforma da Ideal, enxergamos a possibilidade de ampliar a oferta de produtos de investimento do Itaú Unibanco dentro dos modelos B2B e B2B2C”, detalha o executivo.
“A Ideal nasceu da ambição de que podíamos transformar o mercado. Em pouco mais de dois anos, nos firmamos como referência em experiência de cliente, tecnologia e espírito disruptivo. A união com o Itaú, além de um privilégio, é o sinal de que estamos na direção certa. Desde o início das conversas, ficou evidente que o novo capítulo na nossa história teria que ser com o Itaú. Por um lado, temos muito a contribuir na transformação digital do banco. E a Ideal terá um imenso potencial de aprendizado e escala. Agora, mais importante, o que sempre esteve claro foi o alinhamento de princípios e valores entre as empresas – e essa é a condição que mais pesa para o sucesso de qualquer projeto de longo prazo”, diz Nilson Monteiro, CEO da Ideal.
(Itaú)