Por Redação IF
A partir desta quinta-feira, o Itaú vai zerar as taxas de corretagem em ações, Brazilian Depositary Receipts (BDRs), ETFs (fundos de índice) e opções para os clientes de todos os segmentos. A taxa de corretagem zero vale exclusivamente para os canais digitais, seja os da Itaú Corretora ou o aplicativo Íon.
O Itaú cobrava taxa fixa de R$ 4,90 por ordem para a corretagem, e de R$ 2,90 nas operações de curtíssimo prazo, o chamado day trade. As taxas continuam valendo para clientes atendidos via mesa de operações ou telefone. A contratação de produtos de renda variável pelos clientes pode ser feita, agora com taxa de corretagem zerada, via aplicativo íon, pelo app da corretora ou pelo Home Broker da Itaú Corretora.
“O nosso objetivo é proporcionar aos investidores a melhor e mais completa experiência em suas jornadas de alocação, com transparência, acesso facilitado a um portifólio completo de produtos ”, diz Claudio Sanches, diretor de Produtos de Investimento e Previdência do Itaú Unibanco.
Com isso, o Itaú contra ataca as plataformas de investimento e corretoras independentes, que têm buscado tirar, no mundo dos investimentos, os clientes de varejo das instituições financeiras tradicionais, oferecendo taxas mais baratas.
Zerar taxas foi uma das armas que marcas independentes (não ligadas a bancos) usaram nos últimos anos para conquistar clientes, vindos principalmente de instituições tradicionais. Rico e Clear, da XP, estão entre as diversas corretoras que não cobram em determinadas operações com renda variável.
Itaú vem investindo pesado no segmento para virar o jogo: deixou de cobrar taxas na custódia de renda variável, fixa, Tesouro e fundos imobiliários e zerou a corretagem de ETFs geridos pela Itaú Asset. Também lançou o aplicativo Íon, voltado ao varejo, inaugurou escritórios de investimentos e contratou milhares de especialistas. Neste ano, anunciou as compras da Ideal e da Avenue.