Unidade a ser crida na capital do Maranhão será o primeiro passo da ofensiva do escritório paulista no Nordeste
A Miura Investimentos, vinculada ao BTG Pactual, se prepara para inaugurar em janeiro uma filial em São Luís (MA), depois de lançar recentemente o primeiro escritório em Goiânia (GO). A unidade a ser crida na capital do Maranhão será o primeiro passo da ofensiva do escritório paulista no Nordeste.
“Estamos mirando principalmente as capitais de regiões do Norte, Nordeste e do Centro-Oeste. Já no Sul e Sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo, vamos mirar mais as cidades do interior”, explicou o sócio fundador e CEO da Miura, Diego
Ramiro, também presidente da Associação dos Agentes Autonômos de Investimentos (Abaai).
Ramiro fez um balanço do desempenho da Miura em 2021 e traçou um plano de expansão para 2022 podendo incluir, por exemplo, unidades em Patos de Minas (MG) e Dourados (MS).
Balanço de 2021
Nascida em Campinas (SP) em 2009, a Miura fechará o ano com ativos da ordem de R$ 870 milhões sob custódia, quase o dobro do montante de R$ 490 milhões no ano anterior. Na mesma tendência de alta, a carteira de clientes subiu de algo em torno de 1,3 mil e 1,4 mil para 2,127 mil investidores este ano, conforme o fundador da empresa.
Depois de consolidar os negócios principalmente nas praças Rio e São Paulo, a Miura aposta na regionalização para aumentar capilaridade no próximo ano e manter o crescimento nos ativos sob custódia. A proposta é de abrir negócios em regiões com forte presença do agronegócio e em cidades onde existem potenciais investidores e carência de assessorias de investimentos.
Hoje o escritório está presente em nove filiais de abrangência nacional. Além de Campinas, na capital de São Paulo e nas cidades paulistas de Sorocaba, Registro e Rio Claro. Também em Londrina (PR) e Rio de Janeiro, além de Brasília e mais recentemente em Goiânia (GO).
Tendência do mercado
Para Ramiro, a Miura segue a tendência do mercado de investimentos que vem ganhando capilaridade em todo o País, principalmente em regiões com forte participação do agronegócio e em capitais fora do Eixo RJ-SP. Essa área também
aponta crescimento em regiões onde a maioria dos clientes ainda utiliza o sistema financeiro convencional e que são potenciais investidores diante do avanço da educação financeira.