De uns tempos para cá, os escritórios de investimentos têm ampliado seu atendimento no segmento Private, principalmente para agregar valor à empresa e sua equipe. Nesse segmento, são necessários assessores com uma certificação maior e atendimentos exclusivos que acabam levando o escritório para um outro patamar, com números altos sob custódia.
Para compreender o universo do assessor Private, a CRC!News conversou com algumas empresas segmentadas para esse público, uma delas foi a Nexgen Capital, escritório que nasceu com esse DNA.
A empresa começou a convite da XP que, em 2018, procurava profissionais que já tivessem um background para criar um escritório com essa característica. Com bagagem no Wealth Management e no Corporate (ou seja, no PJ e na PF), os sócios se juntaram para criar a Nexgen. “Naquele momento nós tínhamos um escritório menor onde a gente nichou ele como uma boutique de atendimento, com soluções mais complexas. Atendíamos clientes que tinham um patrimônio líquido, aplicações financeiras superior a dez bilhões de reais exatamente pelo nosso background profissional. Com o tempo a gente foi participando inclusive da criação de vários fóruns para lapidar o que que seria essa plataforma através do B2B na XP”, contou Daniel de Paula, sócio da Nexgen Capital.
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em 2018, foram 58,3 mil os grupos econômicos atendidos por esta área, com um ticket médio de R$ 17,15 milhões por grupo.
Para o escritório receber o selo Private, é analisado uma serie de critérios quantitativos e qualitativos, entre eles a quantidade de assessores de investimentos com o selo Private e quantidade de clientes Private e a custódia desses clientes.
“O segmento ele requer muito mais do que uma rentabilidade elevada. Nós buscamos o cliente que tem perspectiva, buscamos relacionamento próximo, soluções que envolvam sucessão, preservação de capital à longo prazo. Temos uma quantidade de clientes menor para conseguir atender de maneira customizada”, revelou Daniel.
Leia a matéria completa na edição 28 da revista CRC!News.