Embora os órgãos reguladores se empenhem para viabilizar a portabilidade de custódia entre corretoras, a ausência de regras claras e de um prazo para implementação geram incertezas no mercado de agentes autônomos de investimentos (AAI). Esse é o cenário traçado por advogados e dirigentes de associações de AAIs consultados pelo CRC! News.
“Fizemos uma reunião no dia 12 de maio com o Banco Central para tratar da portabilidade. Eles nos disseram que isso não está na fase 1 do open banking, mas que deverá estar nas próximas fases”, informou o presidente da Associação Brasileira de Agentes Autônomos de Investimentos (ABAAI), Diego Ramiro
“Hoje temos uma grande discussão no mercado de quem é o cliente. Com o open banking, o cliente é do cliente, modelo que todo mundo prefere. No nosso entendimento, o open banking é excepcional no conceito de abertura, mas também tem que permitir a migração, com regras claras, da portabilidade dos ativos que os clientes têm em cada instituição.
A proposta da ABAAI é de que o cliente consiga migrar os ativos de uma corretora na mesma velocidade com que abre uma conta pela internet ou celular. “Às vezes, para o cliente é tão difícil sair, tão difícil ele portabilizar os ativos que acaba ficando onde está. Vencem o pelo cansaço”, criticou.
Confira a íntegra na revista CRC!News desta semana.