Embalado pela força do agronegócio do Centro-Oeste, o escritório Aliá Investimentos, fundado em abril deste ano, em Goiânia, caminha para alcançar R$ 1 bilhão em ativos custodiados sob gestão. Criado por ex-profissionais do Monte Bravo, o Aliá Investimentos se prepara ainda para abrir duas filiais até o fim de 2022. Uma em Sinop, munícipio agrícola de Mato Grosso. Outra em Brasília, informou ao CRC! News, Gabriel Magalhães, um dos sócios da Aliá, que reúne 20 profissionais no total.
“Em Brasília existe um público interessante, de alta renda”, disse. Com isso, o escritório deve ampliar para quatro o número de unidades até o fim do próximo ano. Hoje o escritório também está presente em Rio Verde (GO). O Aliá Investimentos possui uma carteira de 480 clientes, incluindo pessoas jurídicas (PJ) e investidores rurais, com renda superior a R$ 500 mil.
“Atendemos o público em geral e temos muita experiência com clientes do agronegócio, tanto empresas como produtores rurais individuais”, disse ele, sem querer falar de dados financeiros do escritório vinculado ao BGT.
Segundo Magalhães, o Aliá oferece produtos customizados que atendem a cada necessidade do cliente. “Como o BTG Pactual não trabalha com produtos de prateleira, construímos algo específico para cada cliente”, explicou. Um dos produtos é a venda de energia no mercado livre para fazendas, operação que, segundo calcula, reduz entre 25% e 30% a conta de energia elétrica. “Oferecemos ainda crédito, produtos de emissão de dívidas e de fluxo de caixa”, citou.
Parceria
Buscando se especializar ainda mais no agronegócio, a Aliá Investimentos acaba de fechar uma parceria com a consultoria Fazenda Rentável, uma plataforma desenvolvida para transformar fazendas em negócios altamente produtivos e rentáveis, identificando a vocação produtiva de cada propriedade rural. “A ideia é atender o público do agronegócio de forma completa”, disse.
Outro diferencial dos negócios do Aliá, conforme Magalhães, é o contingente de profissionais (seis a sete) atuando diretamente no campo, principalmente no interior de Goiás, Mato Grosso e Tocantins. “A nossa ideia é chegar onde as instituições financeiras não chegam”, declarou. “O agronegócio movimenta muito dinheiro, o foco dessas regiões é o agronegócio, mas elas não têm muito apoio de instituições financeiras”, considerou.
Conselho
Outro diferencial do Aliá, descreve Magalhaes, é o chamado Conselho Agro, que a cada bimestre reúne cerca de 14 empresários rurais, presencialmente, para discutir soluções financeiras para ajudar o agronegócio.