A Red Ridge Investimentos desembarcou oficialmente na plataforma do banco Modal. O movimento foi concretizado no último dia 23. Antes o escritório estava conectado à Genial Investimentos, onde conquistou um NPS de 96 pontos juntos aos clientes. Uma nova campanha de marketing deverá ser rodada nos próximos dias como objetivo de reforçar entre os investidores a mudança de casa.
Em conversa com a CRC!News, Rilton Brum, fundador a Red Ridge, destacou os motivos da troca de parceiro e reforçou a ideia de que o escritório permanecerá atuando dentro de uma estratégia “taylor made”. Brum também revelou que já está em conversas com outros escritórios para uma possível expansão para a região Sul e interior de São Paulo.
Confira os principais trechos da entrevista.
Por que mudar a plataforma?
Brum: Porque a Modal está mais alinhada com os interesses da Red, neste momento. Ela tem mais produtos e é um banco digital consolidado. Hoje, posso oferecer para o meu cliente um cartão de crédito white label. Posso oferecer para o meu cliente produtos do Credit Suisse. Tenho uma casa de análise que é a Eleven. Tenho uma consultoria de RH que é a Proseek. Todas essas empresas fazem parte do grupo Modal que é a terceira maior corretora.
Como está sendo o processo de migração?
Brum: Todos os assessores já estão vinculados. Nós já migramos 60% da base em menos de 30 dias. Os clientes já estão se acostumando com a plataforma. Já fizemos investimentos em praticamente todas as áreas: fundos, bolsa, off shore. Nossos clientes também estão gostando do cartão de crédito que tem algumas nuances interessantes. Estamos numa estrutura maior, que está focada no B2B.
Está no radar algum projeto de expansão?
Brum: Estamos conversando com um escritório para incorporarmos no Sul do país. E também estamos conversando com mais dois escritórios no interior de São Paulo. Todos de outra plataforma.
Custódia hoje e expectativas para os próximos seis meses?
Brum: Nós focamos muito nas operações “taylor made”. Nós não queremos ser um escritório de R$ 10bi. Temos limites de clientes por assessor. Temos uma custódia de R$ 200 milhões, muito disso em Bolsa. A nossa mesa de renda fixa é muita ativa. E a nossa ideia para os próximos anos é ter cerca de R$ 800 milhões chegando a um limite de R$ 2bi. Nós preferimos ser um escritório mais boutique do que aquele que poder vir o que vier.
Por que a estratégia ser boutique?
Brum: Porque hoje o assessor vai recebendo vários clientes e fica com uma base tão inflada que não consegue dar atendimento para todo mundo. Essa é a verdade… No momento que tenho uma base muito grande por assessor eu acabo pecando no atendimento. Então, nos preferimos tirar o pé e não cair no nível de atendimento”.