Com 36 anos de atuação no Brasil, o BTG Pactual Digital possui mais de 100 escritórios de agentes autônomos espalhados pelo Brasil. Marcelo Flora, sócio e responsável pelo banco, conta ao CRC!News que para fundar um escritório parceiro da BTG, não há um investimento mínimo obrigatório. “A maior parte dos nossos escritórios começam do zero mesmo. Mas o que realmente importa para nós é a qualidade e experiência do corpo técnico dos escritórios. Nossa principal característica, que a gente gostaria que ficasse clara para os clientes, é a nossa preocupação com a qualidade e não quantidade. Temos um limite, o volume do número de escritórios que a gente consegue acompanhar, não adianta também sair plugando vários escritórios e a gente não conseguir dar um suporte de qualidade”, explica o sócio.
Flora ressalta que é mais interessante contratar um profissional gabaritado e colocá-lo em um escritório existente do que credenciar vários escritórios. “Assim eu consigo ter um número menor de contratados no meu time, e isso inclusive, me dá tempo de preparar o crescimento do time para que eu consiga atender mais escritórios no tempo”, destaca.
Os contratos feitos com os agentes autônomos são de exclusividade de pelo menos 10 anos. Mas Marcelo revela que o BTG também busca fazer parcerias com intermediários financeiros, termo que não engloba apenas o AAI, mas vários profissionais como correspondentes bancários, correspondentes cambiais e gestoras de patrimônios. “Todos esses profissionais, para nós, são tão importantes e da mesma maneira trazem os seus clientes para serem atendidos junto à nossa plataforma”
Com diferentes formas de remunerar os escritórios, seja por fluxo de clientes, de antecipação ou/e pagamento ao longo prazo, o profissional acredita que a beleza do negócio do banco é tratar cada caso com suas peculiaridades.