Henrique Meirelles se tornou um dos nomes mais respeitados da área financeira internacional graças, principalmente, aos anos em que ficou à frente do Banco Central (2003 a 2010), e do Ministério da Fazenda (2016 a 2018). Após iniciar a carreira profissional no Bank of Boston, instituição da qual se tornou presidente mundial, Meirelles foi eleito deputado federal pelo PSDB em Goiás em 2002. Na mesma época, foi escolhido pelo então presidente Lula para ocupar a presidência do BC. Durante sua gestão, o país registrou uma média anual de crescimento do PIB superior a 4%, e as reservas internacionais do país passaram de US$38 bilhões para US$280 bilhões.
Como Ministro da Fazenda do governo Temer, Meirelles foi um dos principais responsáveis pela criação do teto dos gastos, mecanismo fiscal que ajudou o país a controlar a inflação e retomar a confiança dos investidores para sair da crise iniciada em 2014.
Após ficar em sétimo lugar na disputa presidencial de 2018, registrando pouco mais de 1,2 milhão de votos, ou 1,2% do eleitorado, recebeu o convite para assumir a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo durante a gestão Dória. Deixou o cargo em abril deste ano com números bastante positivos: média de crescimento anual do PIB estadual de 8%, arrecadação de mais de R$220 bilhões em investimentos nos últimos 12 meses e cerca de R$53 bilhões em caixa disponíveis para o governo. Atualmente, é membro do conselho consultivo da Binance, principal corretora de criptoativos do planeta, onde trabalhará para ajudar a construir uma regulamentação global voltada a ativos digitais.
Texto publicado na edição 52 da revista CRC!News, acesse e leia a edição completa.