Com meta prevista de alcançar R$ 12 bilhões sob gestão até o fim deste ano, a Warren Investimentos anunciou nesta quinta-feira (09) a aquisição da corretora e distribuidora de títulos Renascença DTVM. Com a operação, que ainda depende da aprovação do Banco Central, a Warren quer avançar mais na carteira de clientes institucionais.
“Hoje mais de 70% do volume financeiro negociado no Brasil é promovido pelos clientes institucionais. Mesmo com essa representatividade, poucas inovações e melhorias foram levadas para esse mercado”, disse o sócio e Diretor Institucional da Warren, Luís Pauli.
Sem entrar no valor e no mérito estratégico desse negócio, a plataforma de investimentos Warren quer figurar entre as três principais instituições financeiras do País. Essa é a primeira aquisição da Warren após o aporte de R$ 300 milhões, em abril, liderado pelo fundo soberano de Cingapura (GIC). A assessoria de imprensa da Warren informou que a operação será conduzida pela troca de ações e pagamento em dinheiro. As empresas permanecerão operando de forma independente.
Market share
Com uma carteira acima de 300 clientes institucionais ativos, a Renascença está presente no mercado financeiro e de capitais desde 1976. Dessa forma, a Warren prevê crescer ainda mais no segmento institucional.
O negócio também possibilitará o cross selling entre serviços já existentes na Warren, além da estruturação de novas mesas e a criação de segmentos e produtos. “Já navegamos no mundo Institucional há praticamente dois anos e, agora, estamos ainda mais empolgados com a vinda da Renascença. Temos certeza de que com essa união de forças passaremos a ser um dos principais players do mercado institucional no Brasil”, completa o CEO da Warren, Tito Gusmão.
Para o diretor da Renascença, Fábio Muniz, a aquisição representa a continuidade dos negócios da família sob uma nova perspectiva. “Essa integração da empresa pela Warren certamente vai ajudar a impulsioná-la a ser uma das maiores corretoras do País.”