Em busca de ampliar sua oferta e levar opções de proteção para construir um planejamento financeiro mais completo, a Warren fechou uma parceria com a insurtech Azos para oferecer seguros de vida a seus clientes. Por meio do acordo, a gestora de patrimônio ganha a capacidade de aprimorar a adequação deste tipo de produto às necessidades de seus clientes, enquanto a seguradora passa a contar com a validação de uma importante empresa do setor de investimentos e ganha um canal de acesso a novos leads.
Segundo Yoran Netto, head de Seguros e Previdência da Warren, a parceria chega para suprir um nível no qual a gestora ainda não conseguia ter uma oferta tão qualificada. “Ao aumentar o nosso range de produtos, também cresce a possibilidade de acertar o que o meu cliente precisa. Agora, podemos localizar situações em que a pessoa está com excesso de proteção, ou com um produto de viés inadequado, e oferecer uma solução sob medida”, explica.
No caso da Azos, o cofundador da empresa, Bernardo Ribeiro, destaca que a ideia é apresentar os seguros como complemento aos demais produtos financeiros na composição da carteira, visando um melhor planejamento da vida do investidor. “Ganhamos a validação de uma empresa que é referência, estudou nossos produtos e decidiu entrar como parceiro. Temos o lema de sempre buscar o melhor para o cliente. Fazemos uso da tecnologia para entregar tudo de maneira prática. Isso gera menos trabalho no backoffice e os profissionais do mercado passam a ter mais tempo para se focar no seu core business”, afirma.
Para os executivos, está cada vez mais comum as empresas de investimento buscarem um trabalho 360, pois o cliente demanda alguém capaz de resolver todos os seus problemas em um único lugar. Nesse sentido, eles reforçam a importância da educação, para que os investidores entendam a importância tanto dos produtos focados em rentabilidade, quanto daqueles voltados para a proteção.
“É essencial ter alguém especializado cuidando dessa parte financeira para que a pessoa possa se dedicar ao trabalho e outras áreas da vida. Todo gestor de fundos sabe da necessidade de buscar um hedge que tenha correlação negativa com a bolsa. O seguro segue esse mesmo princípio de um ativo de proteção, mas no nível pessoal”, resume Netto.
Parceira na prática
Os novos produtos serão oferecidos pela Warren tanto por meio de assessores quanto por estratégias como mala direta, explicando a importância do seguro para um planejamento completo. “Nossa ideia não é vender por vender, mas oferecer algo que faça sentido. E o modelo de atuação da Azos, que permite contratar seguros contra invalidez e doenças graves de forma apartada da cobertura de vida, é algo que poucos fazem e nos ajuda a adaptar a oferta às necessidades do cliente”, afirma Netto.
“Nestes primeiros 18 meses, queremos focar em seguros de vida, pois acreditamos no seu propósito e na importância que o produto tem para evitar que as pessoas entrem em colapso financeiro. Temos um mercado ainda pequeno no Brasil quando comparado a outros países. Além disso, a oferta fica concentrada em poucos players e nenhum deles tem foco em tecnologia, então existe um grande campo para crescermos”, finaliza Ribeiro.