Desde que foi criada, há seis anos, a Warren definiu como missão enfrentar o conflito de interesse na indústria de distribuição de produtos financeiros. Para ela, o modelo de comissionamento é perverso com o investidor. Mas, nos últimos dois anos, essa luta ficou adormecida e a plataforma ensaiou fazer um superapp. O movimento foi visto internamente como um “desvio de foco”. E a decisão foi voltar com força à origem de combate ao rebate.
“O Brasil é refém do modelo conflitado e da ineficiência da distribuição de produtos”, diz Marcelo Maisonnave, sócio-fundador da Warren ao lado de Tito Gusmão, André Gusmão, Rodrigo Grundig, Kelly Gusmão, Pedro Englert e Eduardo Glitz.
Para marcar esse retorno, a Warren assinou uma parceria com o escritório de assessores de investimento MHZ Capital, de Fernando Munhoz. Esse é o primeiro escritório a se plugar na plataforma. O objetivo é chegar a 1 mil assessores em 24 meses. “Estamos em conversa com 15 escritórios neste momento”, afirma Tito Gusmão, CEO da Warren.
A MHZ foi criada por profissionais que se desligaram da Blue3 Investimentos, um dos maiores ligados à XP. O novo escritório nasceu e firmou parceria com a Warren. É esse tipo de assessor de investimento que a plataforma vai buscar atrair.
Na visão da Warren, a nova resolução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que mexe na atividade do agente autônomo de investimento (AAI) e entra em vigor em 1º de junho, vai ajudar nesse processo. Casas ou profissionais que não estão presos a contratos vão buscar melhores condições de remuneração.
“Tem muitos assessores esmagados por um take rate de 0,3% e 0,4%. As margens estão espremidas”, afirma Gusmão.
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