A XP Inc. anunciou sua prévia operacional para o primeiro trimestre do ano de 2022. Dentre os destaques do relatório está o aumento na rede de assessores de investimentos credenciados.
A rede chegou a um total de 10,7 mil assessores no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 4% contra o trimestre passado e de 24% comparado com o mesmo período no ano passado.
O número reforça a presença da corretora no setor, que, de acordo com a Associação Nacional das Corretoras de Valores (Ancord), conta com cerca de 17 mil profissionais atuando em território nacional.
“Pretendemos manter nossa atual liderança e continuar desenvolvendo cada vez mais a profissão de agentes autônomos no Brasil, e estimamos que o total de AAIs no país pode mais que triplicar ao longo dos próximos anos”, diz a XP no relatório.
O índice NPS, uma metodologia de pesquisa utilizada para medir a satisfação do cliente, foi 76 em março de 2022. O valor máximo é de 100.
Para a XP, o resultado “é reflexo dos nossos esforços contínuos para oferecer atendimento de qualidade a um custo menor para nossos clientes”. Manter uma pontuação NPS alta continua é uma prioridade para a XP, já que o modelo de negócios é construído em torno da experiência do cliente. O cálculo do NPS em uma determinada data reflete as pontuações médias nos seis meses anteriores”.
Outro destaque nos dados divulgados está na captação líquida. Apesar de um cenário desafiador no último trimestre, com novo pico de casos de Covid no Brasil, o conflito entre Rússia e Ucrânia, e um trimestre sazonalmente mais fraco, a captação líquida total foi de R$ 46 bilhões no primeiro trimestre e de R$ 48 bilhões no último trimestre de 2021, representando uma queda de 5%.
O cenário mencionado impactou as emissões de mercado de capitais e atividade de clientes, principalmente em janeiro. Desde então, houve uma melhora rápida de métricas operacionais, com uma performance forte no mês de março em todos os canais e negócios XP.
“Nosso propósito de longo prazo está mais forte do que nunca, enquanto seguimos melhorando a vida das pessoas e contribuindo para o movimento de disrupção da indústria financeira brasileira, da qual ainda representamos menos de 2% das receitas totais”, concluíram.
Matéria publicada na edição 30 da revista CRC!News.