Chegamos ao meio da semana, com os mercados amanhecendo leves pelo mundo. A taxa de juros do título da dívida com vencimento de 10 anos nos EUA (as famosas Treasuries) segue em tendência de alta. A retirada dos estímulos econômicos com a retomada da economia e a alta da inflação têm pesado nas bolsas, que tiveram um dia bastante negativo ontem.
A temporada de resultados das empresas das bolsas americanas segue a todo o vapor e investidores aguardam hoje a divulgação de resultados de algumas das principais instituições financeiras do país. Por enquanto, os resultados da maioria das empresas têm vindo melhor do que o esperado, trazendo certo otimismo aos mercados.
A inflação segue no centro das atenções, e agora foi a vez do Reino Unido apresentar seu dado de inflação que veio acima do esperado, fechando o ano de 2021 com o maior nível os últimos 30 anos. O mercado começa a projetar uma política monetária mais restritiva à frente por parte do Banco Central do país.
P Os preços do petróleo continuam em alta, com o barril (Brent) sendo negociado acima de 88 dólares. O aumento do preço do petróleo pressiona a Petrobras por mais uma alta nos preços dos combustíveis no mercado interno brasileiro. A empresa anunciou um aumento de 5% na gasolina no início deste mês, mas de acordo com nossos cálculos, os patamares atuais do petróleo e do câmbio já justificariam outro aumento de 12%. O movimento de alta intensifica a preocupação com a inflação não só aqui, mas no mundo todo.
Seguindo uma rota oposta dos bancos centrais da maior parte dos países, o Banco Popular da China está sinalizando que usará mais ferramentas de política monetária para estimular a economia e impulsionar a expansão do crédito. A declaração foi dada pelo diretor do banco central hoje, em Pequim.