Hoje, a gente amanheceu com as bolsas lá fora mistas, enquanto os investidores ainda estão monitorando as tensões entre a Rússia e a Ucrânia, que de alguma forma já diminuíram depois que Moscou disse que algumas tropas foram chamadas de volta da Fronteira. Em relação ao posicionamento dos Estados Unidos, o Presidente Americano Joe Biden ainda vê espaço para uma solução diplomática para crise, mas tem certo tom cauteloso sobre o desenrolar dessa solução e a gente sabe que muitas vezes uma solução diplomática pode ser de alguma forma mais lenta até para chegar num desfecho. A ver, seguimos aguardando.
Futuro dos Estados Unidos operando em queda de 0.1 %. O destaque por lá, hoje, vai ser a divulgação da ata do comitê de política monetária, ou seja, do FOMC de Janeiro. Então, onde o Fed deve reafirmar o seu tom mais duro em relação ao aumento da inflação e, também, como consequente resposta de aumento de juros e retirada de estímulos. A ata será divulgada no período da tarde.
Bolsas na Europa subindo 0.3% e a inflação do Reino Unido atingiu 5.5% em janeiro. É no comparativo anual, registrando uma nova máxima dos últimos 30 anos, ou seja, dados de inflação seguem altos na zona do euro, reforçando as perspectivas de que pode ser que o banco da Inglaterra atue de forma mais incisiva com a subida de juros.
Enquanto isso, na China, os índices encerraram no campo positivo. Isso com a desaceleração dos dados de inflação, por lá, que vieram abaixo das projeções abrindo espaço para novos estímulos econômicos no país.
No campo das commodities, o petróleo sobe na casa de 0.7 %, então amanhecendo em alta, devolvendo as perdas de ontem parcialmente. Ontem, a gente acompanhou o movimento de realização do petróleo.
Chegando no Brasil, o Ibovespa fechou a terça-feira em alta de 0. 82% nos 114.8 mil pontos, registrando aí o sexto dia consecutivo de ganhos e em movimento positivo foi resultado do alívio do ambiente geopolítico, então com esse início de retirada parcial das tropas Russas da fronteira da Ucrânia, que trouxe esse bom humor global.
O dólar ontem operou em queda, na casa de -0,72%, fechando a R$5,18. Agora, opera em leve alta, mas mantém aí esse patamar de preço. O que a gente vê, é que essa indicação de recuo das tropas russas trouxe o maior apetite ao risco, que beneficia os ativos emergentes e colaborou aí com a melhora do câmbio