Um levantamento feito pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), indicou que o volume investido por pessoas físicas atingiu a marca de R$ 5 trilhões em 2022.
Em comparação com o ano passado, o aumento foi de 11,7%, quando foram registrados R$4,5 trilhões.
Os responsáveis pelo aumento
Com 143,6 milhões de contas, o varejo foi responsável por R$ 3,1 trilhões do volume financeiro investido pelos brasileiros. A participação do varejo tradicional subiu 13,3% no ano, superando o R$ 1,7 trilhão do ano passado.
Enquanto isso, o private, que abrange clientes com no mínimo R$ 3 milhões em investimentos, cresceu 7,3%, fechando 2022 com R$ 1,9 trilhão aplicados.
Renda fixa e outros títulos
Os produtos de renda fixa como CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, respectivamente), foram os principais responsáveis pelo aumento. A renda fixa liderou as aplicações, com alta de 12,9% em relação a 2021, totalizando R$ 512,1 bilhões. Isentos de imposto de renda, os fundos imobiliários cresceram 14,1%, aumentando a participação para R$ 92,3 bilhões. Os fundos de ações cresceram 3,5%, somando R$ 224,4 bilhões em volume aplicado no ano.
Regiões
Embora o Sudeste responda por 67,5% (R$ 3,4 trilhões) de todo o volume aplicado entre as regiões brasileiras, o Centro-Oeste e Nordeste ganharam mais terreno em 2022, com altas de 15,2% e 14,1%, respectivamente. O volume financeiro aplicado no Centro-Oeste chegou a R$ 259 bilhões, enquanto no Nordeste, o valor atingiu o patamar de R$ 435 bilhões.
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