Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Home
  • Corporativo
  • Questões Jurídicas
  • Advogados
  • TV & Podcasts
  • Eventos
  • Colunistas
  • Economia & Mercado
  • Últimas notícias
CRC!NEWS
  • Home
  • Corporativo
  • Questões Jurídicas
  • Advogados
  • TV & Podcasts
  • Eventos
  • Colunistas
  • Economia & Mercado
  • Últimas notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
Sem resultado
Veja todos os resultados
CRC!NEWS
Home Economia & Mercado

Governo e setor imobiliário divergem sobre reforma tributária

Por Redação CRC NEWS
16 de setembro de 2024
Em Economia & Mercado
A A

Agência Brasil.

Em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária pode sofrer uma nova alteração, que poderá fazer o texto voltar à Câmara. O governo e o setor imobiliário se opõem em torno do novo sistema de tributação sobre a venda de imóveis por empresas.

O projeto estabelece que as vendas de imóveis novos por empresas, chamadas de incorporações, terão uma alíquota reduzida em 40%, o que equivalerá a 16,78% do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). O cálculo considera a alíquota padrão de 27,97% calculada pelo Ministério da Fazenda após a aprovação do texto na Câmara dos Deputados. As vendas de imóveis por pessoas físicas continuarão não tributadas, como ocorre atualmente.

Veja também

Governo publica MP para garantir a não taxação e o sigilo do Pix

Tesouro capta US$ 2,5 bi no exterior com queda no spread

Lula participa do anúncio de investimento de R$70 bi da Vale na mineração de ferro e cobre

O setor imobiliário critica as mudanças. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a carga tributária média sobre o segmento está entre 6,4% e 8%. A Cbic e outras entidades do setor, como a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), defendem a elevação do redutor da alíquota padrão de 40% para 60%, o que reduziria a alíquota de IVA para 11,98% e, segundo o setor teria impacto neutro sobre o setor.

A equipe econômica, no entanto, afirma que os 16,78% de alíquota efetiva do texto atual nem sempre refletirão a carga tributária final. Isso porque haverá um redutor social de R$ 100 mil sobre o valor tributado, o que reduzirá o IVA para os imóveis populares.

O Ministério da Fazenda também esclarece que o imposto não incidirá sobre todo o valor do imóvel, mas sobre a diferença entre o custo da venda e o valor do terreno. No caso de compra de vários imóveis para a construção de um prédio, a soma do valor dos imóveis será deduzida do imposto.

As ressalvas não convenceram o setor imobiliário. Em audiência na CAE, no fim de agosto, o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, defendeu não apenas o aumento do redutor, mas um regime de transição que preserve a carga tributária atual para empreendimentos iniciados antes da entrada em vigor do IVA.

Cálculos diferentes

A equipe econômica e o setor divergem nos cálculos dos custos. Segundo o Ministério da Fazenda, o novo sistema tributário reduzirá em 3,5% os custos de um imóvel popular novo (avaliado em R$ 200 mil). No entanto, um imóvel de alto padrão novo de R$ 2 milhões ficará 3,5% mais caro. A pasta ressalta que a reforma pretende instituir a tributação progressiva, diminuindo os tributos para a população mais pobre e elevando para os mais ricos.

As construtoras rebatem o argumento. Segundo a Cbic, o Minha Casa, Minha Vida, cujos imóveis cairão de preço, correspondem a apenas 15% do valor de vendas no mercado imobiliário, apesar de o programa habitacional estar registrando execução recorde.

A Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) apresentou cálculos do IVA a ser pago conforme as faixas de valores dos imóveis. Segundo as projeções, é que a carga tributária aumente nos seguintes percentuais:

•      15,4% maior para imóveis de R$ 240 mil;

•      30,7% maior para imóveis de R$ 500 mil;

•      48,8% maior para imóveis de R$ 1 milhão;

•      51,7% maior para imóveis de R$ 2 milhões;

•      68,7% maior para os loteamentos;

•      55,12% maior nos custos de intermediação de imóveis;

•      58,6% maior nos custos de administração de imóveis;

•      136,22% nas operações de aluguel.

No caso das operações de aluguel, a ABMI pede um redutor de 80% no IVA. Segundo a entidade, uma alíquota de 5,59% garantiria impacto neutro da reforma tributária.

Ganhos de eficiência

O Ministério da Fazenda rebate os argumentos. A equipe econômica ressalta que o novo sistema tributário permitirá o abatimento dos tributos que incidiram sobre os insumos ao longo da cadeia produtiva. Apenas os ganhos das construtoras serão tributados, com a empresa recuperando o crédito do imposto incidente em todas as despesas administrativas, como contador, eletricidade, material de escritório, internet e outras.

O principal argumento, no entanto, diz respeito aos ganhos de eficiência do setor de construção civil. Isso porque a reforma tributária permitirá ao segmento adotar métodos de construção mais eficientes, não utilizadas atualmente porque são mais tributadas. Essas tecnologias também podem ser integralmente deduzidas nos créditos tributários e, segundo a Fazenda, beneficiará os imóveis mais caros.

“Com esse ganho de produtividade, é quase certo que o preço mesmo dos imóveis novos de alto padrão seja reduzido em relação à situação atual. Ou seja, o novo modelo beneficia sobretudo os imóveis populares, mas será positivo também para os imóveis de alto padrão”, ressaltou o ministério em nota emitida em julho.

Consultora internacional especializada em IVA, Melina Rocha ajudou o governo a elaborar o projeto de lei complementar. Na audiência pública na CAE no fim de agosto, ela disse que o setor de aluguéis terá um regime tributário específico. Em relação aos cálculos do setor, ela disse que o governo usou uma amostra mais ampla que a das entidades imobiliárias. “Os cálculos do setor são bem elaborados, mas não refletem a amostra nacional”, declarou na ocasião.

Adiamento

As pressões do setor imobiliário e de outros setores podem provocar o adiamento da regulamentação da reforma tributária. Isso porque o projeto de lei complementar terá de voltar à Câmara, caso o texto seja alterado.

O aumento no redutor, no entanto, poderá trazer um efeito colateral. A ampliação de setores com tratamento especial poderá levar a um novo aumento da alíquota padrão do IVA. Isso porque o benefício para um segmento é compensado pelos demais setores da economia.

A decisão da Câmara dos Deputados de ampliar a lista de produtos isentos da cesta básica fez o Ministério da Fazenda elevar, de 26,5% para 27,97%, a estimativa de alíquota do IVA. Com a decisão, o Brasil passou a ter a maior alíquota do mundo para esse tipo de imposto, superando a da Hungria, que cobra 27%.

CompartilharTweetCompartilharEnviarCompartilharEnviar
Postagem anterior

Governo federal destinou R$ 98,7 bi para apoiar Rio Grande do Sul 

Proximo Post

InvestSmart XP inaugura primeiro escritório de investimentos do Brasil dentro de uma Universidade

Relacionadas

Governo publica MP para garantir a não taxação e o sigilo do Pix
Economia & Mercado

Tesouro capta US$ 2,5 bi no exterior com queda no spread

Corporativo

Lula participa do anúncio de investimento de R$70 bi da Vale na mineração de ferro e cobre

Efeito da taxação dos super-ricos é incerto
Economia & Mercado

Fazenda prevê queda da inflação dos alimentos até o fim do ano

Brasil não é problema comercial para os EUA, diz Alckmin
Economia & Mercado

Brasil não é problema comercial para os EUA, diz Alckmin

Veja mais
Proximo Post

InvestSmart XP inaugura primeiro escritório de investimentos do Brasil dentro de uma Universidade

Veja mais

Nobel Capital busca AAIs para expandir para novas praças

Nobel Capital busca AAIs para expandir para novas praças

EQI Investimentos toca sino da Bolsa e comemora licença do BC para atuar como corretora

EQI Investimentos toca sino da Bolsa e comemora licença do BC para atuar como corretora

Dia Internacional da Mulher: Maestro Investimentos realiza evento especial

Dia Internacional da Mulher: Maestro Investimentos realiza evento especial

Origem do nome. Conhecimento, Rebeldia e Capital! A CRC!News é o primeiro veículo especializado na cobertura de todo ecossistema do assessor de investimentos.Dentro desse contexto, a CRC!News busca abordar questões que têm relação direta com o dia a dia do mercado financeiro, plataformas, bancos, fundos, fintechs, certificadoras, entidades de classe, autoridades reguladoras e legislativas, educação financeira, entre outros. Aqui você também encontra uma cobertura dos principais acontecimentos da Política, do Congresso Nacional e do Executivo que podem impactar o mercado financeiro como um todo.Somos um veículo de comunicação independente e em busca de parcerias que se somem aos nossos valores.

E-mail: contato@crcnews.com.br

  • Home
  • Corporativo
  • Questões Jurídicas
  • Advogados
  • TV & Podcasts
  • Eventos
  • Colunistas
  • Economia & Mercado
  • Últimas notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Home
  • Corporativo
  • Questões Jurídicas
  • Advogados
  • TV & Podcasts
  • Eventos
  • Colunistas
  • Economia & Mercado
  • Últimas notícias

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Adicionar nova lista de reprodução