Da Redação.
Integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realizaram nesta terça-feira (5) a leitura dos relatórios com indicações de autoridades para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Durante a sessão, foi concedida vistas coletivas para os senadores avaliarem os pareceres. As sabatinas estão previstas para a próxima semana. Caso os nomes sejam aprovados pelo colegiado, eles seguirão para votação no plenário do Senado.
Entre as indicações para a CVM está Marina Palma Copola de Carvalho que deverá integrar uma das diretorias da instituição. Marina nasceu em Campinas (SP) e formou-se em direito em 2007 pela Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu o curso de mestrado em direito econômico em 2013.
Entre 2009 e 2011, ela atuou na CVM como assessora técnica na diretoria do órgão. Desde 2020, é membro do Conselho de Autorregulação e do Comitê de Supervisão e Monitoramento de Mercado do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE).
O segundo nome indicado é o de Daniel Walter Maeda Bernardo. O candidato formou-se em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2000 e, logo em seguida, concluiu a graduação em direito pela Universidade Estácio de Sá (Unesa). Desde 2016, é superintendente de supervisão de investidores institucionais CVM.
O indicado entrou para a comissão em 2005, quando passou a atuar como analista. Entre 2009 e 2014, foi gerente de Registros e Autorizações do órgão e, de 2014 a 2016, assumiu a Gerência de Estrutura de Mercado e Sistemas Eletrônicos.
Criada em 1976, a CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. A comissão tem o objetivo de desenvolver e fiscalizar o mercado de valores mobiliários no Brasil e defende interesses dos investidores, principalmente de acionistas minoritários. Mantém a segurança e a transparência no ambiente de investimentos, para que as empresas possam captar recursos e financiar suas atividades.