Fonte: Valor Econômico.
André Jakurski, fundador da JGP, entrou no time dos gestores otimistas com o Brasil. Para ele, o novo arcabouço fiscal, aprovado no Congresso, reduziu o risco de cauda do aumento da dívida. “O Brasil é um país que gasta muito mal.
Como o nosso juro real é muito mais alto que a expansão do PIB, a dívida vai crescer, mas não em ritmo explosivo, se o governo conseguir manter as metas de superávit primário”, afirma em entrevista ao Valor. “Com a projeção de déficit primário zero do (ministro da Fazenda, Fernando) Haddad, o mercado está preparado para 0,8%, e não acredito que seja mais do que isso. Então, essa área vai ter ruídos, mas não vão ser explosivos.”
Além disso, se a inflação se mantiver controlada, ele vê possibilidade de os cortes da Selic acelerarem em 2024, acima do 0,5 ponto percentual esperado hoje a cada reunião. “No horizonte visível de dois a três anos não vejo problema na área macroeconômica, mas claro que coisas inesperadas acontecem”, pondera. “Minha tendência é ficar um pouco mais animado, mas, como torcedor do Flamengo, tenho que ter um otimismo cauteloso”, brinca.
No momento, sua maior preocupação é com a China e seu alto endividamento interno.
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