Por E-Investidor.
O cenário deinvestimentos segue mais favorável para o mercado de renda variável com o início do ciclo de corte da taxa de juros. No dia 2 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Mas a expectativa do mercado é que os juros passem por novos cortes até o fim de 2023.
O Ibovespa, principal índice da B3, já sinaliza essa melhora ao registrar uma valorização de 7,59% no acumulado do ano. Os fundos de ações também devem acompanhar esse movimento e voltar a atrair os investidores, seguindo o ritmo de queda da Selic. “Não vai acontecer do dia para a noite, mas trata-se de um movimento que deve acontecer nos próximos meses com a melhora do cenário macroeconômico”, diz Vinícius Vieira, head de fundos de ações da Santander Asset.
Em entrevista ao E-Investidor, Vieira reforça que após a estabilização dos resgates entre 2021 e 2022, quando o mercado brasileiro entrava no ciclo de aperto monetário, os investidores devem migrar para essa classe de ativos. “Em julho, foi o primeiro mês que não tivemos um movimento de resgate (de fundos de ações), portanto, acreditamos que o mercado como um todo vai melhorar”, ressalta.
Enquanto esse cenário ainda não se consolida, o executivo ressalta que o Santander tem adotado a estratégia de se posicionar em ações mais suscetíveis ao ciclo econômico e que devem ter uma valorização mais agressiva nos próximos meses. No entanto, essa mudança no portfólio é feita de forma balanceada para proteger os investimentos da volatilidade do mercado.
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