Pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos revela um aumento no percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável.
O levantamento realizado pela corretora tem como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre a Bolsa brasileira.
De acordo com a pesquisa, em outubro, o percentual dos que visam diminuir seus investimentos em Renda Variável continuou a subir. No último mês, o indicador subiu +7p.p. M/M para 58%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 33%, uma queda de -6p.p. em relação a setembro. E apenas 10% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, mesmo nível que o mês anterior.
Dentro desse contexto, a alocação em renda variável acima da média histórica caiu para 13% dos clientes de varejo, o que representa uma queda de -6p.p. em relação ao mês passado, quando era 18%, e constitui como o menor valor da nossa série histórica.Adicionalmente, segundo os assessores, 37% da alocação de seus clientes encontra-se abaixo da média histórica, um aumento de +9p.p. em relação ao mês anterior, enquanto que 35% dos casos, a alocação de seus clientes está em linha com a média histórica, representando -6p.p. M/M.
Bolsa de valores
De acordo com a pesquisa, o assessores e seus clientes também ficaram mais cautelosos em relação à Bolsa. A maioria dos assessores, 41% deles, acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos ao final de 2021, enquanto que 37% deles acreditam que o Ibovespa ficará entre os 110.000 e 120.000 pontos ao final de 2021. A média de palpites calculada foi de 119.533 pontos, uma diminuição de -5,4% em relação ao mês anterior (126.319 pontos na pesquisa passada).