O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), considerou nesta segunda-feira (7) que a retirada da urgência da regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24) vai ajudar nas negociações e contribuir para o avanço da indicação do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para a presidência da instituição.
A sabatina de Galípolo está prevista para ocorrer nesta terça-feira (8), na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
“A urgência foi retirada porque no período da urgência de 45 dias, passaria a trancar a pauta e amanhã preciso da pauta para votar a indicação do presidente do Banco Central. É evidente que não teve tempo útil, hábil para fazer esse debate (entorno da Reforma Tributária”, afirmou Wagner.
A retirada da urgência atende a uma demanda de vários líderes de bancada e do relator do PLP 68/24, senador Eduardo Braga (MDB-AM), que consideravam o prazo de 45 dias insuficiente para concluir a construção de um entendimento entorno de um tema tão complexo como a Reforma Tributária.
Com a queda da urgência, ficou em aberto o prazo para o PLP ser colocado em votação.