Prestes a completar 2 anos de vida, a Carbyne Investimentos, gestora de fundos de investimentos especializada em private equity, faz um balanço dos negócios e estuda novas estratégias para atrair capital estrangeiro para o fundo no Brasil.
Ao mesmo tempo em que começa a se estruturar para criar uma holding, a gestora está de olho nas novas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), previstas para este ano, que permitem sócios investidores na atividade de assessoria de investimentos (AIs).
“Se conseguirmos nos capitalizar e encontrar boas oportunidades de plataformas de agentes autônomos, poderemos considerar isso (aquisições de participações). Isso seria mais para conseguir aumentar a nossa capacidade de captação”, afirma o fundador da gestora, o português Filipe Caldas, em entrevista à CRC!News.
Criado com capital próprio dos sócios da Carbyne, da ordem de R$ 5 milhões em junho 2021, o FIC FIM de mercados privados – fundo que compra cotas de gestoras que atuam em diferentes setores – quer captar cerca de R$ 150 milhões por ano. A expectativa é de alcançar ativos de R$ 2 bilhões sob gestão em cinco a seis anos e fechar as captações do fundo nesse patamar.
“A nossa pretensão é dobrar o capital de nossos investidores de três a quatro anos, captando entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões ao ano chegaríamos em R$ 2 bilhões em cerca de 5 anos”, estima.
Ele chama a atenção para a performance do fundo que desde o início registra uma TIR (Taxa Interna de Retorno) líquida de 27,4% ao ano e que entregou rentabilidade de 12,23% no primeiro trimestre de 2022.
“Estamos a bater muitos dos nossos concorrentes. O CDI, IPCA + 6% ao ano e o Ibovespa. Também estamos a bater a média dos multimercados no primeiro trimestre de 2022 que é 5,37%. É praticamente o dobro. Estamos muitos contentes com a nossa performance, como nossos investidores”.
Leia a entrevista na íntegra na edição 31 da revista CRC!News.