A piora do cenário econômico em meio à trajetória de alta da taxa básica de juros (Selic), para conter a inflação, e a proximidade de um ano eleitoral conturbado, deve reduzir drasticamente o movimento de emissões de IPOs. A leitura é do presidente da Associação dos Investidores do Mercado de Capitais (Amec), Fabio Coelho, em entrevista ao CRC! News.
“Talvez tenhamos nuvens negras pairando sobre a economia brasileira.”
Para Coelho, as janelas começam a se fechar após o boom das emissões de IPOs entre 2020 e 2021. No acumulado deste ano, até agosto, o número de empresas girava em torno de 44 a 46, quase o dobro dos 28 IPOs emitidos no ano passado. Somando os dois intervalos, até agora, são mais de 70 novas empresas com IPOs, dado considerável “excelente”. Hoje existem 31 registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aguardando análise. Entre as empresas estão a rede Madero, Dori Alimentos e Lupo.
Confira a íntegra na revista CRC!News desta semana.