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Superintendente da CVM: “Sistema tributário não favorece liquidez da renda fixa privada”

Por crcnews
16 de agosto de 2022
Em Eventos
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Para discutir o momento favorável para os títulos de renda fixa diante do cenário de pressão inflacionária e alta dos juros, o Ancord Trends promoveu na tarde desta terça (16) o debate “Mercado de Títulos Privados de Renda Fixa”. O Workshop, que marcou os 50 anos da Ancord (Associação Nacional das Corretoras de Valores), reuniu Francisco José Bastos Santos, superintendente de Relação com o Mercado e Intermediários da CVM e Bruno Barbosa de Luna, chefe de Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos da CVM. A medição coube a Otávio Yazbek, sócio da Yazbek Advogados e ex-diretor da CVM.

Na abertura do painel, Yazbek destacou a evolução da renda fixa privada no Brasil. “Muitos dos empecilhos estão sendo retirados, e hoje temos uma postura mais simpática para o desenvolvimento desse mercado, inclusive em aspectos tributários. Acho que o assunto volta à mesa em um patamar diferenciado”, afirma.

Para Santos, as dimensões desse segmento de renda fixa privada são um mistério no Brasil. Para ele, trata-se de um mercado importante por dar ao emissor outra maneira de se financiar, buscar previsibilidade no fluxo de caixa e melhorar a relação de risco e retorno. Já para o investidor, traz mais segurança do que a renda variável e ajuda na composição de uma carteira mais equilibrada. “Porém, em um país onde as taxas de juros são tão altas, porque esse mercado ainda é tão incipiente?”, provoca.

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Ele mesmo acrescenta que parte da resposta está na própria pergunta, pois foi criado um cenário no qual os títulos públicos predominam, tornando difícil às empresas pagarem uma taxa equivalente à do Tesouro. Santos citou alguns números, apontando que as emissões de debêntures passaram de R$660 bilhões em 2017 para R$740 bi em 2021, enquanto o mercado de ações saltou de R$2,8 trilhões para R$5,2 tri no mesmo período.

“O sistema tributário do Brasil não incentiva a liquidez. Favorece reter o título, pois quem segura paga menos imposto. Além disso, as isenções para diversos títulos tornam difícil para a pessoa física comparar o que incide imposto com o que não incide, e o preço deixa de ter relação direta com o risco retorno por conta dessa colcha de retalhos tributária”, critica.

O superintendente ainda aponta a falta padronização e fungibilidade entre os títulos, o que faz com que exista uma variedade enorme de ativos e isso dificulta a análise do investidor.  “Hoje, não temos um single broker, um lugar para consultar tudo e comparar. Como regulador, temos que discutir e buscar alternativas, ou vamos ficar com um mercado do tamanho de um anão”, resume.

Apesar dos problemas, Santos vê perspectivas positivas, como o fato de o país contar com uma relação de dívida PIB razoável, o que aponta para taxas futuras melhores que no passado. “Na seara tributária, temos uma novidade que se for concretizada será excelente, que é isentar de imposto de renda os não-residentes que investem em renda fixa privada. Isso pode gerar uma enxurrada de recursos e mudar o jogo do ponto de vista de demanda no curto prazo.”

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Exemplos de fora

Em sua fala, Luna citou um estudo da CVM sobre o tema, que contou com conversas junto a reguladores internacionais para conhecer as diferentes realidades de renda fixa privada, levantando iniciativas que podem ser trazidas para a nossa realidade. Um dos exemplos pesquisados foi o de minibonds na Itália, que possibilitou pequenas e médias empresas a emitir esses papéis.

“Em relação ao mercado italiano, eles estabeleceram um sistema de garantias e isso é fundamental quando se trata de pequenas e médias empresas, ou o mercado de dívida não decola. O regulador alemão tentou de alguma forma reproduzir, mas sem as garantias e ofertando para o varejo. O que se viu foram diversos defaults, os pequenos investidores perderam suas economias e o mercado murchou drasticamente”, aponta.

Dentre as sugestões trazidas pelo estudo, Luna cita a necessidade de se tratar as emissões de dívida de forma singular, pois ele entende que elas não são iguais às de equity. A possibilidade de voto à distância para instrumento de dívida e a importância de ter programas sustentáveis e permanentes de formação de mercado que contribuam com a liquidez completam as recomendações.

“Percebemos que não existe bala de prata. Não vai ser com regulação que vamos resolver todos os problemas. Mas é possível dar um direcionamento para que as coisas caminhem e se desenvolvam melhor”, completa.

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