Entre os mais de 3,3 mil candidatos que participaram do 40º exame CFP®️ (Certified Financial Planner), o clima nas redes sociais após a prova, realizada em 1º de maio, variava entre a revolta e o desânimo. Os principais problemas apontados foram o aumento de dificuldade e a falta de tempo para responder adequadamente a algumas questões que traziam enunciado extenso e confuso, especialmente no Módulo 6, referente a Planejamento Sucessório.
“Quando cheguei no Módulo 6, foi uma surpresa. Eu sabia o conteúdo, mas levava uma eternidade para decifrar o enunciado. Eram 14 questões para serem respondidas em 40 minutos. Nenhuma tinha resolução mais simples, envolvendo algo teórico. Todas eram complexas e simplesmente não dava tempo. Faço provas há anos, e pela primeira vez na vida um fiscal retirou a prova da minha mão por conta do horário. Mal consegui ler a última pergunta. Saí da prova cuspindo fogo. Estava nítido que agiram de má-fé e fizeram esse exame para reprovar”, desabafa Evandro Zanutto, em entrevista à CRC!News.
Assessor de Investimentos da XP há 7 anos, Zanutto estima ter acertado apenas 35% das questões do módulo 6 e explica que participa das provas desde 2020, eliminando um segmento de cada vez. Após ser aprovado nos três primeiros, ele decidiu realizar os três que faltavam em maio. Para isso, começou a estudar três semanas antes, de uma a duas horas por dia. Na semana da avaliação, apertou o ritmo e passou a dedicar de três a quatro horas diárias à preparação
“Fui com a sensação de que estava preparado. Fiz o curso do Rafael Toro com vários exercícios que eram fidedignos ao que caia na prova e me saí bem no simulados. O que mais costumava cair era seguros de vida, auto e residencial. Mas perguntaram sobre coisas irrelevantes no mercado, como seguro estudantil. Parece que fizeram para sacanear quem faz esses cursos preparatórios”, afirma o assessor.
Veja a repercussão completa na edição 34 da revista CRC!News.