Leia abaixo sobre a abertura do mercado nesta terça-feira (26) com Lucas Collazo, especialista em investimentos da Rico.
“Mercados amanhecem em alta lá fora, no embalo da temporada de resultados das empresas listadas em bolsa nos EUA. O destaque fica para o Nasdaq100, índice americano composto majoritariamente por empresas de tecnologia, que “contamina” o mercado com otimismo após rali da Tesla, que ultrapassou o valor de mercado do Facebook e alcançou a marca de US$ 1 trilhão de valor de mercado.
E se o mercado fica de olho na temporada de resultados na “terra do Tio Sam”, também segue monitorando o desfecho da incorporadora chinesa Evergrande: o governo do país ordenou que o fundador da companhia utilize seu patrimônio pessoal para quitar dívidas da companhia. Importante seguir com a questão no radar e entender a influência do caso da empresa em cima do resto do setor por lá.
Enquanto isso, no mercado alternativo dos criptoativos: o Bitcoin desacelera seu ritmo de alta, enquanto mercados aguardam relatório das autoridades financeiras americanas sobre novas regulações dos criptoativos. O avanço dessa agenda é importante para fomentar esse mercado ao redor do mundo.
Com poucos dados econômicos para serem divulgados lá fora nesta terça-feira, os investidores estarão de olho em uma reunião de ministros da União Europeia para discutir a recente alta nos preços da energia. Mas e o petróleo, hein? Os preços da commodity se estabilizaram na abertura após a forte alta recente e antes da divulgação dos últimos dados de estoques nos EUA pelo American Petroleum Institute, um guia para a demanda do maior consumidor de petróleo do mundo.
O relator da Reforma do IR no Senado, Angelo Coronel, disse ao Estadão que pretende separar a correção da tabela do IR para votá-la ainda neste ano. Com isso, a nova tabela entraria em vigor em janeiro de 2022 e possivelmente aumentaria a faixa de isenção de R$ 1,9 mil para R$ 3 mil (acima dos R$ 2,5 mil aprovados na Câmara), além de promover a correção nas demais faixas. A perda estimada de arrecadação seria de R$ 15 bilhões, ainda sem fonte de compensação definida.
E o líder dos caminhoneiros diz que a situação atual é mais grave do que em 2018, mantém perspectiva de paralisação da categoria para o dia 1º de novembro e tenta mobilizar também motoristas de aplicativos. Segundo levantamento da plataforma de fretes, o movimento tem apoio de 59% dos caminhoneiros e 54% pretendem parar as atividades, ante 63% e 43%, respectivamente, em 8 de setembro. Ontem, a Petrobras reajustou o preço da gasolina e do diesel em aproximadamente 7% e 9%.
Na agenda hoje, destaque para a divulgação do IPCA-15 de outubro. Hoje também é o primeiro dia de reunião do Copom. Esperamos amanhã o anúncio do aumento de 150 pontos base na taxa Selic, elevando-a a 7,75% ao ano.”