“Hoje, os mercados globais amanhecem mistos. Então, o futuro dos Estados Unidos está em torno de 0,2%, enquanto os investidores aguardam a divulgação dos dados de pedido do seguro desemprego do país. Importante saber que por lá a atividade continua desacelerada ou mostrando um sinal de desaceleração com o aumento de pedidos de seguro desemprego.
Enquanto isso, na China, especificamente, as bolsas têm uma variação positiva. Isso depois de alguns dados de inflação indicarem uma desaceleração marginal. Ou seja, os dados de novembro vieram crescendo menos que os de outubro. O que mostra um espaço para que o governo possa ampliar os estímulos econômicos que a gente sabe que estimularam a bolsa em momentos de dificuldade.
As commodities estão em um movimento de variação. Hoje teve uma variação negativa. Mas, os últimos pregões foram de recuperação tanto para o minério de ferro quanto para o petróleo, que hoje já mostra alguma realização.
Aqui no Brasil, o Ibovespa encerrou o pregão de ontem em alta de 0,5% nos 108 mil pontos. O destaque de ontem foi a decisão do Copom, ou seja, do Comitê de Política Monetária, informado pelo Banco Central, que optou por aumentar a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25%. Já com o comunicado mais duro, mostrando uma possível alta na mesma magnitude. Ou seja, 1,5% na próxima reunião, que será realizada em fevereiro.
Essa alta de 1,5% já era esperada pelos mercados, sendo uma resposta do Banco Central sobre o aumento da inflação, que estamos acompanhando.
Dólar levemente em queda, caindo em 0,17%, cotado em a R$5,52.”