A Open recebeu um aporte Seed liderado pela Acqua Participações, holding dos sócios do escritório de agente autônomo Acqua Vero, afiliado ao BTG Pactual Digital. Os recursos ajudarão a Open a acelerar o crescimento da equipe e a expandir o desenvolvimento de novos produtos do seu ecossistema.
Fundada por Renato Ojima, que possui grande experiência em mercado de capitais e passagens por bancos de investimentos, gestoras de recursos e escritórios de investimentos (AAI), a fintech aposta na simplificação dos conceitos do mercado de capitais para impulsionar a democratização do acesso à educação financeira.
Inicialmente, a Open se chamava Plano de Vida, e em fevereiro de 2017, quando foi criada, sua oferta focava em soluções de planejamento financeiro pessoal. Com o passar do tempo, começou a prestar serviços de investimentos automatizados. “A Open é um rebranding da Plano de Vida, pois sempre acreditei que o mercado financeiro era muito complicado, caro e complexo para o público em geral. Em 2019, lancei um aplicativo de planejamento financeiro conhecido como robô advisor, que ajuda na recomendação de investimentos por meio de algoritmos. Ano passado lançamos a segunda versão dessa ferramenta e uma plataforma web aberta para divulgar o desempenho das nossas carteiras de investimentos”, diz Ojima.
Para a Acqua Participações, o investimento tem por objetivo impulsionar a massa crítica de investidores e acelerar a captação de recursos para o mercado de capitais brasileiro. “A educação financeira é algo que está em nosso DNA e que tem o potencial de trazer novos recursos para o mercado de capitais, especialmente os que ainda estão parados na poupança. A informação é a melhor forma de inclusão e sua promoção beneficia a indústria como um todo e também os investidores”, defende Daniel Bonaldi, sócio do board da Acqua Participações.
A Open deseja se posicionar como a principal escolha do jovem investidor. “Temos como missão formar investidores. Para isso, entendemos que usar vídeos para os conteúdos educacionais, com a presença de parceiros que são referência nessa área, como economistas, fintechs, consultores, assessores de investimentos e influenciadores digitais, será essencial para desmistificar os investimentos”, afirma Renato Ojima, fundador e CEO da Open.
Para maximizar o engajamento com o público jovem será lançada a Open Edu, plataforma de streaming de vídeos educacionais, para ensinar as pessoas a investir. “O principal diferencial é a nossa didática de ensino: simples, rápida, intuitiva e educativa. Serão vídeos curtos, de três a cinco minutos, com linguagem cotidiana e de fácil entendimento, voltados aos iniciantes e aos interessados em conhecer mais sobre o mercado financeiro”, explica o fundador da Open.
Queremos ser referência em geração de conteúdos educacionais para investidores e por isso temos diversas parcerias para produção de conteúdo com vários players do mercado, que são referências em nichos específicos. O ecossistema da Open trará a eles novas oportunidades para distribuição de serviços financeiros e vendas de produtos”, acrescenta o executivo da Open.
Os seis primeiros meses serão gratuitos para quem se cadastrar na plataforma. Após o período de isenção, o usuário contrata uma assinatura recorrente no valor de R$ 29,99, que dará direito a todo conteúdo, além de participação em lives exclusivas e outras vantagens. Até o final de 2022, a Open prevê contar com 15 mil usuários ativos em sua plataforma de educação.
“Essa plataforma será o nosso portal de conteúdo, que funcionará como um canal de geração de negócios para os próximos produtos que ainda vamos lançar. Conseguiremos, em breve, oferecer soluções de investimentos direcionadas, por meio das várias jornadas de vídeos que irão permitir ao usuário escolher o caminho do aprendizado, no seu ritmo”, afirma Ojima.
Em novembro deste ano serão lançados os fundos de investimentos proprietários, que terão indicação baseada na tecnologia de robô advisor com uso de inteligência artificial, preparando o ambiente para o lançamento da segunda plataforma da Open, a Open Invest, prevista para janeiro de 2022.
Essa vertical consiste em uma plataforma transacional ligada à consultoria de investimentos CVM, também afiliada ao BTG Pactual Digital, para atender aos usuários da Open Edu com uma proposta mais inovadora. Irá reunir funcionalidades de consolidação de carteiras, fundos de Investimentos personalizados para cada perfil de investidor e atendimento por consultores de investimentos qualificados.