“Que ação você acha que vai valorizar nos próximos anos?” “Qual produto está rendendo melhor e com menos risco?” “Se eu investir nesse produto quanto eu tenho por mês?”
Perguntas como estas, feitas a pessoas mal-intencionadas, não vão fazer de ninguém um investidor e sim uma vítima de mais um golpe financeiro. E não é só porque as pessoas não sabem fazer as perguntas corretas, mas porque querem mesmo um caminho que seja mais fácil.
É muito comum encontrar pessoas que querem delegar seus investimentos. Isso é ruim? Não… de certa forma está correto, porque enquanto o investidor foca no seu trabalho, especialistas estarão de olho no mercado.
O ponto de atenção aqui é o quanto delegar faz o investidor também se afastar do assunto investimentos. Afinal, à medida que se conhece mais sobre o tema organização, planejamento e investimentos, menos suscetível a enganos alguém estará. Ia dizer menos suscetíveis a golpes também, mas aí as pessoas caem não por falta de conhecimento, mas pela ganância mesmo, e eu não tenho pena.
Bom, opiniões à parte sobre pessoas que caem em golpes, é muito comum alguém nos pedir a indicação de produto ideal, ou ainda querer cavar entrevistas insistindo nesse tema e nos induzindo a trazer a dica de milhões, quando na verdade a dica é combinar conhecimento, orientação profissional e acompanhamento do mercado que resultará em uma carteira bem diversificada. Mas é que isso é boring né?
Assim como pessoas esperam um super herói para salvar o Brasil, salvar as suas vidas e tantas outras coisas, elas também criaram expectativas de um super produto capaz de vencer todas as mudanças no cenário político e econômico.
Leia na íntegra a coluna O Guia Financeiro por Loni Batist na edição 29 da revista CRC!News.