Diferente das outras crises, o sócio fundador da AMG Capital, Guilherme Borin, afirma não ter visto uma fuga em massa dos clientes. “Pelo contrário, vimos vários clientes considerando como uma oportunidade de investir. Percebemos que as pessoas estão mais educadas financeiramente”, completa Borin.
O escritório parceiro da Genial Investimentos, teve crescimento, desde o início da pandemia, de aproximadamente 65% do time comercial, com 50% tanto no AUC quanto no faturamento. “Tínhamos R$ 900 milhões de custódia e chegamos a R$ 1,5 milhão. Continuamos a trabalhar normalmente. Somos um escritório enxuto. Estamos numa corretora que não tem tanta projeção como outras do mercado. Então desde o início aprendemos a caminhar sozinho”, conta o fundador da AMG Capital.
Para formar o time de profissionais, a assessoria investiu em pessoas com perfil sênior, que já possuíam carteira. No início da pandemia, foram contratados três gerentes sênior do Itaú. E atualmente, o foco do escritório está em agentes juniores. Visto que a onda de fusão na pandemia cresceu, Guilherme Borin explica a estratégia aplicada pela AMG Capital. “Continuamos com fusões com outros agentes autônomos da própria Genial. Nós temos falado com bastante gente e apresentando nossa estrutura. Nós continuamos nessa parte de fusão de escritórios. E separamos um budget para trazer pessoas mais seniores com bagagem e juniores”.