Em meio às incertezas sobre o quadro político e da piora do cenário fiscal, especialistas que trabalham nas plataformas de investimentos, ouvidos pelo CRC! News, acreditam que a renda fixa deverá ser uma das principais estratégias para proteção da carteira de investimentos no próximo ano.
O número de pessoa física que no passado representou cerca de 20% do volume de Ibovespa, agora oscila para algo em torno de 15%, o que significa que o apetite das pessoas físicas vem reduzindo consideravelmente pela renda variável.
Os entrevistados recomendam a diversificação da carteira de ativos com aplicações principalmente em títulos públicos como o Tesouro IPCA+ de curto prazo e no Tesouro Selic na tentativa de assegurar, ao mesmo tempo, rentabilidade e proteção da carteira do aumento da inflação.
Outra sugestão é a aplicação de títulos como CDBs (Certificado de Depósito Bancário) emitido pelos bancos, LCI e LCAs com vencimento de curto prazo, de preferência. Esses títulos têm a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aplicações de até R$ 250 mil. Ou seja, se o emissor do título quebrar o investidor tem a garantia de retorno do capital investido.
A dica é de que as aplicações sejam de curto prazo, com vencimento entre 2 e 3 anos, diante de incertas futuras, principalmente em razão das eleições no próximo ano.
“A linha que estamos trabalhando é de forte migração para renda fixa; tudo indica que 2022 será o ano da renda-fixa”, avaliou o especialista em renda fixa da Valor Investimentos, Victor Zucchi Meneghel.
Confira a íntegra na revista CRC!News desta semana.